Casal é morto na região por policial militar aposentado após desavença ocorrida em chácara

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Foto: Marília Notícia/Divulgação

 

Discussão durante um churrasco que seria amigável  resultou no disparo de seis tiros contra o casal que morreu no local e o acusado após o crime trancou a casa e se apresentou ao Batalhão onde foi preso em flagrante e ficou à disposição da justiça

 

O setor investigativo da Polícia Civil de Ourinhos, com o delegado Valdir Alves de Oliveira, está buscando esclarecer os motivos de um duplo homicídio, tendo como vítima um casal (40 e 31 anos), ocorrido numa chácara na zona rural da Cidade, próxima ao rio Paranapanema, tendo como acusado um policial militar aposentado. O nome completo de todos envolvidos não foi divulgado, tanto pela PM quanto pela Polícia Civil.

De acordo com apurações preliminares da investigação, o policial reformado é o dono da propriedade onde o crime aconteceu e teria contatado um pedreiro chamado “Julio”, de 40 anos, para a reforma na propriedade. A amásia do pedreiro, identificada pela polícia apenas como “Aline” teria ido em seguida, para ficar com ele.

Por motivos que ainda não foram, devidamente, esclarecidos o policial e o casal estavam fazendo um churrasco, até então amigável, com uso de bebida alcoólica e se desentenderam. O suspeito relatou à polícia que, após a discussão o pedreiro e sua companheira se recolheram no interior da residência e ele teria ficado do lado de fora. Mais tarde, ainda segundo a versão do autor, ele teria tentado entrar na casa, mas foi impedido pelo pedreiro que tentou atingi-lo com uma faca. Ele sacou a arma e disparou um tiro que atingiu o braço esquerdo da vítima.

Os dois teriam entrado em luta corporal e o policial atirou outras duas vezes contra o pedreiro. A mulher, ainda de acordo com o relato do acusado, que estava em um colchão no chão, também tentou atingi-lo com outra faca e três tiros foram disparados contra ela. O casal morreu no local.  Após o crime, o PM trancou a casa e se apresentou ao Batalhão, onde foi preso em flagrante e ficou à disposição da justiça. Os corpos foram submetidos a exame necroscópico no Instituto Médico Legal (IML) de Ourinhos.