Réu acusado de estuprar e matar universitária na região é condenado a 40 anos de prisão

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Foto: Arquivo Pessoal

O procedimento foi feito por videoconferência por causa da pandemia do coronavírus e o acusado prestou depoimento na penitenciária de Serra Azul, onde está preso

 

A Justiça condenou a mais de 40 anos de prisão o acusado de estuprar e matar a universitária Mariana Bazza em Bariri . O crime aconteceu em setembro do ano passado, quando a jovem tinha 19 anos.

Mariana foi morta após receber ajuda do acusado, Rodrigo Pereira Alves, de 37 anos, para trocar o pneu do carro. Rodrigo foi condenado por latrocínio, estupro e ocultação de cadáver nesta terça-feira (25), exatos 11 meses após o corpo da jovem ter sido encontrado em um canavial, no dia 25 de setembro de 2019.

Rodrigo foi condenado a 40 anos, 10 meses e 18 dias de prisão, inicialmente em regime fechado. Ele foi ouvido pela primeira vez na Justiça em 11 de agosto deste ano, na segunda audiência do julgamento.

O procedimento foi feito por videoconferência por causa da pandemia do coronavírus. Rodrigo prestou depoimento na penitenciária de Serra Azul, onde está preso. Após essa audiência, o TJ informou que o caso seria encaminhado para sentença.

A condenação em primeira instância foi confirmada pelo advogado de defesa do réu, Evandro Demétrio, que informou que cabe recurso. O advogado disse ainda que a decisão ainda não foi publicada pelo Tribunal de Justiça e que aguarda essa publicação para entrar com o recurso.

O advogado Evandro Demétrio foi designado por sorteio para ser o defensor do acusado. O sorteio faz parte de um convênio entre a Defensoria Pública e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Em seu perfil no Facebook, a mãe da universitária, Marlene Forti Bazza, fez uma postagem sobre a condenação de Rodrigo. “Fiquei feliz, pois pegou a pena máxima em regime fechado. Mas sei que mesmo com toda essa pena, nada vai trazê-la de volta e o que mais queria agora era minha filha. A justiça foi feita e agora ele vai pagar todo mal que fez a minha menina.”

Com informações do G1