Onça resgatada na região com queimadura e fraturas é encaminhada ao Cempas de Botucatu

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Foto – Polícia Ambiental/Divulgação

Resgate foi feito pelos bombeiros em um bairro rural  numa área de cultivo de cana-de-açúcar e o animal foi sedado e levado ao Cempas deve iniciar tratamento para posterior reintrodução na natureza

 

Uma onça parda, também conhecida como suçuarana ou puma, foi resgatada ferida, neste sábado (3), pelo Corpo de Bombeiros, em Pederneiras. O animal, que apresentava sinais de queimaduras e fraturas nas patas traseiras foi transportado pela Polícia Militar Ambiental de Barra Bonita, ainda durante manhã.

O animal foi sedado e levado para o Centro de Medicina e Pesquisas de Animais Silvestres (Cempas), da Unesp de Botucatu, onde deve iniciar tratamento para posterior reintrodução na natureza, aos cuidados dos médicos da equipe do professor doutor Carlos Teixeira..

De acordo com a Ambiental, o resgate foi feito pelos bombeiros em um bairro rural daquela Cidade, em uma área de cultivo de cana-de-açúcar. “A onça parda, possivelmente, é mais uma vítima das queimadas que atingem a região e grande parte do território do Estado de São Paulo”, observa a Polícia Ambiental em nota.

Esta espécie de onça é capaz de sobreviver em áreas extremamente alteradas pelo homem, como pastagens e cultivos agrícolas. É um animal solitário e mais ativo à noite. Alimenta-se predominantemente de cervídeos, mas pode variar a dieta, sendo considerado um predador oportunista. A presença de outros carnívoros influencia diretamente a escolha das presas e ambientes de caça.

 

Macaco-prego

Também neste sábado (3), equipes da Polícia Militar Ambiental de Barra Bonita, em policiamento em uma estrada margeada por uma reserva de mata nativa, localizada em um bairro rural de Itaju, parou para ofertar água fresca e frutas a vários macacos-prego que se aproximavam da estrada.

Primata nativo do Brasil, o macaco-prego habita toda a América do Sul. “As queimadas, além de destruírem o habitat natural, acabam também com os recursos hídricos (água) e fontes de alimentação dos animais, promovendo um desequilíbrio ecológico, colocando em risco a fauna e flora”, cita a Ambiental em nota.

Após se alimentarem e beberem água, os animais e retornaram à mata. “Reproduziram seus sons característicos, como se estivessem agradecendo os policiais ambientais”, comenta a corporação.