Petrobras promove novo aumento no preço da gasolina em 7% e do diesel em 9,1% nas refinarias

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Os reajustes ocorrem em meio a reclamações de distribuidoras regionais e importadores de que a Petrobras vem praticando preços abaixo da paridade internacional e em meio a ameaças de greve por parte dos caminhoneiros

 

Já está em vigo o novo reajuste nos preços dos combustíveis anunciado, previamente, pela Petrobrás nas refinarias. O aumento ficou em 7% para a gasolina e de 9,15% para o diesel.

O preço médio do litro da gasolina passa de R$ 2,98 para R$ 3,19, um reajuste médio de R$ 0,21 por litro. Considerando a mistura obrigatória de 27% de etanol anidro na gasolina vendida nos postos, a parcela da Petrobras no preço da gasolina na bomba passará a ser de R$ 2,33 por litro em média, uma variação de R$ 0,15 por litro. A última vez que a petroleira ajustou os preços do combustível nas refinarias havia sido em 8 de outubro, no valor de 7,2%.

No caso do diesel, o preço médio do litro vendido pela estatal subirá de R$ 3,06 para R$ 3,34 por litro, o que representa um aumento de R$ 0,28 por litro. Considerando a mistura obrigatória de 12% de biodiesel no produto final, a parcela da Petrobras no preço do diesel na bomba passará a ser de R$ 2,94 por litro em média, alta de R$ 0,24. O último ajuste no preço do derivado havia sido anunciado em 27 de setembro, no patamar de 8,9%.

Os reajustes ocorrem em meio a reclamações de distribuidoras regionais e importadores de que a Petrobras vem praticando preços abaixo da paridade internacional e em meio a ameaças de greve por parte dos caminhoneiros.

Em nota, a petroleira destacou que os reajustes mostram o compromisso da companhia com a prática de preços competitivos, em equilíbrio com o mercado. Ao mesmo tempo, a empresa informou que evita o repasse imediato para os preços internos, das volatilidades externas e da taxa de câmbio causadas por eventos conjunturais.

“Esses ajustes são importantes para garantir que o mercado siga sendo suprido em bases econômicas e sem riscos de desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras: distribuidores, importadores e outros produtores, além da Petrobras. O alinhamento de preços ao mercado internacional se mostra especialmente relevante no momento que vivenciamos, com a demanda atípica recebida pela Petrobras para o mês de novembro de 2021”, comentou a Petrobras, em nota.

Os reajustes, segundo a empresa, refletem em parte a valorização internacional do petróleo, em meio à oferta limitada frente ao crescimento da demanda mundial, e em parte a taxa de câmbio.