Grupo Ambiental faz resgate de suriê e tamanduá-bandeira em diferentes pontos do Município

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Desenvolvimento das monoculturas, o avanço das construções urbanas nas áreas verdes e o aumento das malhas viárias diminuem os habitats naturais dos animais silvestres, que acabam invadindo a zona urbana

 

O Grupo de Proteção Ambiental (GPA) da Guarda Civil Municipal de Botucatu realizou nesta quarta-feira (19) o resgate de dois animais silvestres em diferentes pontos do Município: um gambá (suriê) e um tamanduá-bandeira.

O gambá foi resgatado no Residencial Nazaré e, após avaliação primária, foi constatado que o animal estava em perfeitas condições de ser devolvido ao seu hábitat natural, sendo o mesmo solto em ambiente seguro.

Já o tamanduá-bandeira, foi encontrado pelo GPA nas proximidades da linha férrea pelo Distrito de Rubião Jr. Como foi verificado que o animal estava em perfeitas condições de saúde, foi devolvido à natureza.

Os dois animais acabaram sendo soltos conforme orientação dos veterinários do Centro de Medicina e Pesquisa em Animais Selvagens – CEMPAS, coordenado pelo professor doutor  Carlos Teixeira e presta atendimento especializado nas áreas de clínica, cirurgia e de diagnóstico a animais selvagens em situação de risco, resgatados pelo poder público ou encaminhado pela população.

 

Tratamento de animais silvestres

O professor/doutor Carlos Roberto Teixeira, responsável pela introdução do CEMPAS em Botucatu enfatiza que o desenvolvimento das monoculturas, o avanço das construções urbanas nas áreas verdes e o aumento das malhas viárias diminuem os habitats naturais dos animais silvestres, que acabam invadindo a zona urbana.

No CEMPAS estão dezenas de aves e animais resultado de apreensões policiais, vítimas de atropelamentos em estradas, queimadas e caçadores ou ainda vindos de pessoas que criam os animais e depois resolvem abandoná-los. Os animais recuperados e em boas condições de saúde são reintroduzidos ao habitat natural.