Última sessão ordinária antes do recesso parlamentar termina com dois projetos aprovados

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O último projeto da Ordem do Dia recebeu um pedido de vista do vereador Abelardo e deve voltar ao plenário somente após o recesso parlamentar de meio de ano, na sessão que acontece no dia 1º de agosto

 

A última plenária antes do recesso parlamentar de meio de ano contava com três projetos em pauta. Ao final da acalorada noite de 11 de julho, dois deles foram aprovados.

O projeto de lei 47/2022, de autoria do Prefeito, foi a primeira aprovação unânime da Ordem do Dia. Ele autorizou a doação de terreno no Distrito Industrial III à empresa Martin, Rodrigues e Almeida Ltda. ME, que trabalha na fabricação de peças, serviços de instalação, manutenção e reparação de acessórios para veículos automotores.

O vereador Lelo Pagani (PSDB), líder do governo na Câmara, foi quem subiu à tribuna defender a proposta, dizendo que essa é uma das maneiras do poder público atuar no desenvolvimento da cidade.

Em seguida, ocorreu a discussão mais tensa da sessão ordinária. Um público agitado e portando cartazes, formado majoritariamente por membros do movimento Direita Botucatu e pessoas descontentes com a situação da saúde na cidade, acompanhou a votação que terminou favorável ao projeto de lei 41/2022.

Ele trata de plano de assistência à saúde aos servidores ativos da Câmara e é de autoria da Mesa Diretora, composta pelo presidente Rodrigo Rodrigues – Palhinha (União), vice-presidente Erika Liau da Liga do Bem (Republicanos) e 1ª secretária Cláudia Gabriel (União). O 2º secretário Antônio Vaz de Almeida – Cula (PSDB), que também está na Mesa, não assinou o PL.

Falaram no debate os vereadores Rose Ielo (PDT), Abelardo da Costa Neto (Republicanos) e Palhinha. A vereadora Rose Ielo usou seu tempo para explicar tanto o projeto quanto como funciona o Sistema Único de Saúde, o SUS, e a quem cabe a responsabilidade de gestão e fiscalização dele. Afirmou que não se pode confundir a discussão de um benefício ao trabalhador, ao qual é favorável, com a precariedade atual da saúde pública.

Já o vereador Abelardo se disse contra o projeto uma vez que segue a opinião da maioria da população, que segundo ele não apoia a iniciativa. Por fim, o vereador Palhinha listou argumentos técnicos para defender a matéria, como a legalidade e a questão fiscal, lembrando que a Câmara de Botucatu é uma das mais econômicas do estado de São Paulo e o plano de saúde não afetaria os custos da instituição. Ele também ressaltou: os vereadores não serão incluídos no benefício.

O resultado da votação ficou em 7 votos a 3, com votos contrários dos vereadores Abelardo, Cula e Sargento Laudo (PSDB).

 

Drink La Penha só após o recesso

O último projeto da Ordem do Dia recebeu um pedido de vista do vereador Abelardo e deve voltar ao plenário somente após o recesso parlamentar de meio de ano, na sessão que acontece no dia 1º de agosto.

De autoria da vereadora Erika da Liga do Bem, ele trata da fixação de cartazes informando a disponibilidade do “Drink La Penha” em eventos abertos ou fechados, públicos ou privados na cidade, como instrumento de auxílio para mulheres em situação de violência.