Instrumento que tem uma linguagem própria é muito importante, porque traz a experiência da criação musical em grupo, o que fortalece o aspecto social entre esses jovens
Dezenas de alunos dos Ensinos Fundamental e Médio da Escola Manoel Patrício do Nascimento participaram de uma Oficina de Djembe e Dununs, tradicionais tambores africanos, com o músico e percussionista Júlio Astral. A atividade foi realizada pelo projeto Bem Te Vi Cultural e o Clube Juvenil organizado pelos próprios adolescentes estudantes.
Para Júlio Astral, a vivência de crianças e adolescentes é sempre positiva, pois promove um entendimento maior da riqueza da música e suas possibilidades. “O djembe é um instrumento africano que tem uma linguagem própria, possibilitar a esses alunos participar de uma roda de djembe é muito importante, porque traz a experiência da criação musical em grupo, o que fortalece o aspecto social entre esses jovens”, comentou o percussionista.
Já para o arte-educador do projeto Bem Te Vi Cultural, Fernando Parré: “mesmo quem no início ficou apreensivo, pensando que não sabia tocar, logo entrou na roda e experimentou o fazer musical e a potência da percussão em grupo”.
Parré será o responsável pelas próximas Oficinas de Percussão e Construção de Instrumentos, que acontecerão na Escola Estadual Manoel Patrício durante este semestre para todas as alunas e alunos interessados em participar. “Para os próximos encontros a ideia é trabalhar práticas de limpeza auditiva, e no decorrer do processo construir novos instrumentos com materiais reutilizados, além de promover mais experiências musicais aos estudantes”, encerrou.
Por – Sérgio Viana