Brasil chega nesta quarta-feira a quase 20 mil casos novos de covid-19 nas últimas 24 horas

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Ainda segundo o minist?rio, 3.483 ?bitos suspeitos ainda est?o em investiga??o e 156.037 casos seguem em acompanhamento e cerca de 116.683 pacientes j? se recuperaram da doen?a

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Um dia ap?s o Brasil registrar mais de mil mortes em 24 horas pela covid-19, o Minist?rio da Sa?de divulgou a maior quantidade de diagn?sticos entre um dia e outro desde o in?cio da pandemia: 19.951 casos confirmados, totalizando 291.579 infectados no pa?s. A pasta tamb?m divulgou a confirma??o de 888 ?bitos pela doen?a entre ter?a e quarta-feira.

Com isso, chega a 18.859 o n?mero de mortes pelo novo coronav?rus. Ainda segundo o minist?rio, 3.483 ?bitos suspeitos ainda est?o em investiga??o e 156.037 casos seguem em acompanhamento. Cerca de 116.683 pacientes j? se recuperaram da doen?a.

Na ter?a-feira (19), o pa?s havia passado pela primeira vez a marca de mil mortes pela covid-19 em um dia ? foram 1.179 registros novos. A estrat?gia do governo federal diante deste cen?rio insiste no tratamento com cloroquina e hidroxicloroquina, apesar de n?o haver comprova??o cient?fica sobre a efic?cia do medicamento em infectados pelo novo coronav?rus.

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Cloroquina

Pela manh? desta quarta-feira, o Minist?rio da Sa?de divulgou um protocolo sobre o uso de cloroquina e hidroxicloroquina nos tratamentos, sugerindo a ado??o dos f?rmacos em casos leves da doen?a. Acompanhando o protocolo, a pasta tamb?m publicou um termo de consentimento a ser assinado pelo paciente sobre os riscos dos medicamentos.

O termo apresentado ao paciente frisa que “n?o existe garantia de resultados positivos, e que o medicamento proposto pode inclusive agravar minha condi??o cl?nica, pois n?o h? estudos demonstrando benef?cios cl?nicos”.

Ainda, o texto apresenta aos pacientes os seguintes efeitos colaterais pelas medica??es: redu??o dos gl?bulos brancos, disfun??o do f?gado, disfun??o card?aca e arritmias, altera??es visuais por danos na retina, disfun??o grave de ?rg?os, prolongamento da interna??o, incapacidade tempor?ria ou permanente e obito.

Segundo a secret?ria de Gest?o do Trabalho e da Educa??o na Sa?de, Mayra Pinheiro, o termo deixa a responsabilidade sobre poss?veis efeitos colaterais nas m?os do paciente. Ela havia sido questionada sobre a possibilidade de um paciente tentar processar a Uni?o em caso de fortes efeitos colaterais por causa da cloroquina.

?”O termo de conhecimento livre e esclarecido deixa o paciente estabelecido que ele tem acesso a todas as informa??es e riscos”, disse ela durante entrevista coletiva concedida pelo Minist?rio da Sa?de nesta tarde. A secret?ria afirmou que assinar tais termos faz parte da “rotina de procedimentos m?dicos”.