Entre outras coisas, policiais e agentes municipais apreenderam tijolos de maconha, pedras de crack, porções de cocaína, blisters (tubos vazios para embalar droga), balanças de precisão e dinheiro
Uma mulher de 33 anos, já conhecida na marginalidade, foi presa em flagrante nesta quinta-feira (24), numa operação conjunta desencadeada pela Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (DISE) e Guarda Civil Municipal (GCM). A mulher estava nas proximidades da Escola Jurema Ramos Cordeiro, na Rua Gumercindo Dionísio Lopes, em companhia de um indivíduo que conseguiu fugir, se embrenhando em um matagal.
Foi percebido que a suspeita dispensou um pacote no chão com 22 pinos de cocaína e R$ 105,00 em dinheiro. Ao ser questionada sobre o entorpecente a mulher agiu com agressividade para com os agentes, sendo necessário o uso de algemas para contê-la. Ela não portava documento de identidade e informou que seu documento estaria na residência de sua avó na Cohab III, mas a avó que mora na casa informou que a neta residia, na verdade, no Bairro Convívio.
Foi então, acionada a DISE e agentes e policiais adentraram à casa e encontraram um tijolo de maconha (776 gramas), três porções de pedras brutas de crack (105 gramas) e um saco contendo pasta de cocaína (472 gramas) que foi para o Instituto de Criminalística (IC).
Além do montante do entorpecente, também foi apreendido na operação blisters (tubos vazios para embalar droga), três balanças de precisão, sacos plásticos, caderno com anotações da contabilidade de vendas das drogas, seladora de embalagens e utensílios domésticos com resíduos de drogas, entre outros.
O trabalho de inteligência da delegacia especializada identificou o homem que fugiu e também está envolvido na fabricação e distribuição das porções de entorpecentes. Ele está sendo procurado e poderá ser preso nas próximas horas.
Já a mulher foi encaminhada ao Pronto Socorro Adulto (PSA) para atendimento médico e encaminhada à delegacia para ser indiciada no artigo 33 da Lei de Entorpecentes (11.343/2006), e crimes de desobediência e resistência, permanecendo à disposição da Justiça. Deverá, oportunamente, ser conduzida a um Centro de Detenção Provisório (CDP) feminino da região, onde aguardará seu julgamento. A pena para a pessoa condenada nessa modalidade de crime varia de 5 a 15 anos de prisão.

