Indivíduo é flagrado em ação da Polícia Civil de Botucatu com material pornográfico infantil

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Foto – Polícia Civil/Divulgação

 

Ação faz parte da  Operação “Luz da Infância”, desencadeada em todo Estado de São Paulo e o local onde a operação foi desenvolvida,  assim como maiores dados do acusado não foram revelados para não prejudicar o trabalho investigativo

 

Trabalho realizado pela equipe especializada da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), de Botucatu, chegou até um indivíduo que armazenava em sua casa material com diversas fotos e vídeos contendo pornografia infantil.  Toda a apreensão está sendo periciada pela Polícia Técnica Científica.

Ação faz parte da Operação “Luz da Infância”, desencadeada em todo Estado de São Paulo e o local onde a operação foi desenvolvida em Botucatu, assim como maiores dados do acusado não foram revelados para não prejudicar o trabalho investigativo, uma vez que a operação busca o envolvimento de outras pessoas suspeitas. Após prestar depoimento o acusado ficou à disposição da justiça.

A pornografia infantil é qualquer representação de uma criança ou adolescente envolvida em atividades sexuais explícitas reais ou simuladas, ou qualquer representação dos órgãos sexuais de uma criança ou adolescente para fins primordialmente sexuais.

Consiste em produzir, publicar, vender, adquirir e armazenar pornografia infantil pela rede mundial de computadores, por meio das páginas da Web, e-mail, newsgroups, salas de bate-papo (chat), ou qualquer outra forma. Compreende, ainda, o uso da internet com a finalidade de aliciar crianças ou adolescentes para realizarem atividades sexuais ou para se exporem de forma pornográfica.

De acordo com o Código Penal Brasileiro (CPB), a pena para quem produz conteúdo relacionado aos crimes de exploração sexual infantil é de quatro a oito anos de prisão. Quem armazena esse tipo de material, pode pegar de um a quatro anos de reclusão e, quem compartilha, de três a seis anos.

 

Perfil do pedófilo que age na internet

A internet vem sendo cada vez mais utilizada por pedófilos como via privilegiada de comunicação. Existem, assim, comunidades virtuais pedófilas com sites, blogs e canais de chat específicos para troca de experiências, informações e imagens pornográficas, bem como para criar estratégias de abordagem de crianças no mundo real.

De acordo com a Polícia Federal, os pedófilos reconhecem uns aos outros por meio de expressões comuns (por exemplo: "boy-lover", "girl-lover", "child-lover") e símbolos que identificam sobre qual sexo e faixa etária de crianças que seus interessem incidem.

Na maioria dos casos apurados pela Polícia Federal, o perfil do pedófilo é um homem entre 30 e 45 anos, solteiro, que mora sozinho. Trata-se de pessoa reservada e insegura, com dificuldade em manter relações afetivas por muito tempo e que, em alguns casos, cansou de consumir pornografia adulta, migrando para a pedofilia.