COLUNISTA

04/09/2020
UNESP AINDA MAIS PLURAL

 

          Como uma das maiores e melhores instituições de ensino acadêmico brasileira e figura entre as melhores da América, a nosso Unesp a cada quatro anos passa pela escolha na forma de consulta democrática de seu Reitor, feita junto a sua comunidade, dentro dos parâmetros legais e porcentagens dos votos nos segmentos docente, técnicos administrativos de alunos. Estes docentes com os nomes mais votados, compõem uma lista tríplice que é levada ao governador do estado de São Paulo, que é de fato em última instância quem decide dar posse ao escolhido.

          No tripé ensino, pesquisa e extensão universitária, esta terceira função básica da universidade acatando a Constituição Brasileira, sendo a extensão a demonstração do compromisso social que a UNESP tem para com a sociedade, sendo em sua essência a extensão universitária, o elo da pesquisa e do ensino vivido por seus alunos e levado por seus professores até as comunidades, sendo um processo contínuo de ensino e aprendizagem norteado pelo diálogo, acolhimento, trocas, saberes, ciência e mutualidade.

           Sendo a sociedade a verdadeira mantenedora das universidades públicas, como por exemplo, a UNESP se mentem por meio da cota parte de sua participação do ICMS paulista, e para que o conjunto da sociedade mantenha contato com o material gerado pela UNESP se torna de suma importância que haja a disponibilização de alternativas acessíveis a Unesp como, por exemplo, materiais com legendas em português, janela disponibilizando tradução em Libras e informações gráficas que auxiliar no entendimento geral do conteúdo, pois além de visitas em loco há a disponibilidade de outros materiais e ensinos. 

          Assim vamos nos ater a questão do acesso ao deficiente auditivo, pois cita a Federação Mundial dos Surdos, 80% dos surdos no mundo apresentam baixa escolaridade e problemas de alfabetização dependendo, muitas vezes, exclusivamente da língua de sinais como no Brasil, a linguagem de Libras, para estes cidadãos comunicar-se e obter informações. O discurso da inclusão, excepcionalmente, não acompanhou as políticas públicas que o viabilizassem, e cabe também a UNESP dar sua contribuição, na forma de o compromisso em atuar fortemente na ampliação das políticas, práticas e as culturas inclusivas no âmbito da universidade, e assim com o novo reitor norteando a questão, melhor dialogar com toda a sociedade, bastando ver que seu plano de gestão também se apresenta em libras para todos terem acesso ao seu conteúdo.

          Neste ano a disputa na consulta a comunidade unespiana há duas chapas, uma delas a Chapa 1 apresenta dois professores com bom conhecimento e experiência nas áreas de gestão e acadêmica, o que os fazem destacados na disputa, pois contam como perfis que foram moldados ao longo das décadas dentro da UNESP, desde sua graduação, passando pelas devidas pós-graduações, galgando no tempo certo os cargos de departamento e eletivos de diretoria, assim compondo o perfil mais que necessário para gerir a UNESP nestes tempos duros que se apresentam. A Chapa dois também têm seus nomes, aos quais cabe-nos respeitar e desejar boa sorte, pois todos queremos o melhor para nossa UNESP.       

          A experiência administrativa e acadêmica vivenciada no departamento, diretoria e fundação, oportunizou pela qualidade ímpar da gestão que estes professores, compusessem e posteriormente cada qual dirige-se importante comissão da Reitoria, e oferece-nos a tranquilidade de escolher o nome mais apropriado para o momento que vive a Unesp, como podemos notar nos professores da chapa 01.

 

                      O conceito de educação inclusiva se afina com a ideia de uma sociedade capaz de incluir a todas as pessoas.   Andrea Ramal, doutora em Educação pela PUC-RJ.

 

                     Antônio Roberto Mauad – Turquinho. MBA em Administração Pública e Gerência de Cidades, colaborador desta mídia.


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