COLUNISTA

25/09/2020
UNESP E O REAL AVANÇOS DAS UNIDADES DIFERENCIADAS

Quanto no ano de 2002, no mês de fevereiro foi aprovado em sessão extraordinária do Conselho Universitário, o Programa de Ampliação de Vagas da UNESP, e assim criação das Unidades Diferenciadas (Sorocaba/Iperó, Registro, Ourinhos, Dracena, Tupã, Itapeva e Rosana), foi estabelecido que estas unidades seriam organizadas concisas, mantidas pelas parcerias com os municípios, e com caráter transitório ao completarem sua instalação e institucionalização. Contudo, passados dezoito anos, estes dois fatores estão por realizar integralmente, e estas unidades demandam a celeridade da gestão central da UNESP, na constituição de uma solução estável aos câmpus experimentais, pois estes têm e desenvolvem o papel que cabe a universidade/academia promover nas regiões onde se encontram.

 Escrevo, seguindo o bom norte que vejo estabelecido na chapa Unesp Viva e Plural dos Profs. Drs. Pasqual & Maysa, e não que a outra não o tenha, pois, a utilização da designação “câmpus experimental” alude que na UNESP tenha categorias de unidades como as consolidadas (Jaboticabal, Araraquara, Bauru, Assim e outros) e as experimentais já citadas. O que não é verdade, pois um docente de uma unidade experimental pode e assim faz, ministra aulas em qualquer unidade onde sua matéria se aplica, bem como os servidores trabalham nos outros campi, em uma sinergia de gestão e ensino.

A ideia deixada pela expressão: campus experimental ou unidade diferenciada, se torna um equívoco, que passa a impressão que as unidades, docentes e servidores pertencem a uma classe ou qualificações diferentes dos demais unespianos. Não, isto não procede e quem assim pensa, não deveria sequer estar na UNESP, e isto vai certamente acabar no mandato vindouro de Reitor, com os devidos ajustes neste quesito dentro da grande estrutura da UNESP.

Devemos como sociedade buscar entender a complexidade dessas unidades, as quais entrelaçam-se as considerações acadêmicas, de gestão e humanas, pois formam ali profissionais capacitados, cidadãos que vão melhorar as condições de sua região, e tudo vem do esforço da gestão e as direções de cada unidade, fazendo o melhor. As consequências de análises realizadas na superfície do tema, vinda de circunscrita como a inaceitável alternativa de fechar ou preservar algumas unidades, cria nos municípios que acolheram a expansão da Unesp, a constante insegurança que afeta todos, unespianos e munícipes, pois há dezoito anos há uma sinergia entre estes. Sendo o papel da UNESP também levar ensino público gratuito de qualidade a todos. Fechar vai gerar uma situação política administrativa muito desgastante à Unesp, e há soluções menos traumáticas.  Não feche o que no impulso abriu-se!

Por entender que a CHAPA UM dos profs. Pascoal & Maysa apresentam propostas na forma de ações exequíveis para valorizar os câmpus experimentais, vejo com satisfação o disponibilizar condições efetivas para que docentes melhor atuem nos programas de pós-graduação na Universidade, pois são professores bem qualificados, pesquisando temas de ponta e podem contribuir com novas linhas junto aos programas de pós-graduação. Também se faz imprescindível que estes professores ascendem a carreira e assim constitui recursos humanos junto a pós-graduação, bem como.se torna indissociável garantir, de forma concreta, que o corpo técnico-administrativo das unidades experimentais possam ter aprimoramento e avanços na carreira.  Assim reitero as virtudes vinda da longa vivência e experiências que os profs. Pasqual & Maysa aportam com a  CHAPA UM  Unesp Viva e Plural

 

                Professores brilhantes ensinam para uma profissão. Professores fascinantes ensinam para a vida. Augusto Cury, psiquiatra e escritor brasileiro.

               Antônio Roberto Mauad – Turquinho. MBA em Administração Pública e Gerência de Cidades, colaborador desta mídia.


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