Os paulistas em especial nós, servidores públicos de carreira, aqueles que por mérito passaram em concurso público, vem nestes 21 longos meses de gestão Doria sofrendo toda sorte de ataques aos direitos quando aprovados no concurso e fomos contratados, não sendo possível a nós outra forma jurídica, e o governos Doria vem de vez concluir o que seu antecessor, Alckmin iniciou lá atrás com os contínuos e vigoroso sucateando a laboriosa classe dos servidores públicos paulista de carreira. Ambos os governadores confundem a população com dados e números que maldosamente apresentados, dá a nítida impressão que: todo servidor estadual recebe benefícios que os trabalhadores CLT não recebem.

A verdade dos fatos se vê nos servidores autárquicos como da Unesp, os quais não tem FGTS, nem aposentadoria por insalubridade mesmo recebendo-a, se for demitido em uma sindicância saímos com o salário do mês e os proporcionais de férias e 13ª salário, mais nada, sendo regras que nos foram impostas no momento da contratação, como a aposentadoria integral e seu abusivo desconto, recebimento do 13ª sem data legal definida, se não as aceitasse, o seguinte da lista era chamado.

Este estado de coisas hoje protagonizado na perversa PL 529 de João Doria, reafirmar: ser parte culpa da grande maioria das entidade sindicais de servidores públicos, que ao longo dos anos 85 a 90 até 2002 estavam envoltas com o projeto de Poder do PT e Lula, pois sempre criticando o governador, porém sem apresentar de fato uma proposta palpável de reformulação das leis de nossa categoria, bem como nunca sindicatos e entidades do servidor buscaram por meios de ações voltadas aos seus membros, reverter o desgaste da imagem de nós servidores, iniciada pelos governadores tucanos de plantão, desde Mário Covas até João Doria e sobremaneira nas gestões Alckmin, vem manipulando informações junto a população ocultando os salários de Secretários de estado, seus assessore indicados e cargos de confiança, que não são concursados, juízes e desembargadores e o stáfe do Judiciário e outros, jogando na costa de nós servidores de carreira como: motoristas, professores, enfermeiros, vigias, médicos, policiais e tantos outros a culpa pelos altos gastos com a folha salarial, mas cuja verdade destes gastos estão nos gabinetes do governo, judiciário, e não nas unidades da gestão pública.

Neste cenário de ataques a servidores pela PL 529 aparece o atuante deputado Fernando Cury que sabiamente consegue manter um canal de diálogo e negociação efetiva com o governo do estado e isto toma forma na sua emenda 441 que retira da PL 529, as nossa três Universidades paulistas, Fapesp que financia a pesquisa no estado, FURP Fundação do Remédio Popular, FOSP Fundação Oncocentro de São Paulo, ITSP Fundação Instituto de Terras de São Paulo e o INESP Instituto Neurológico de São Paulo, entidades de suma importância ao povo.

Contudo, parte dos servidores públicos estadual botucatuense, não querem entender os gestos do Fernando Cury, pois acham que ele deveria se pôr contra e ponto final. Mas a dinâmica da política é outra, o governador tem força junto aos deputados da base aliada para aprovar a PL 529, e assim Fernando Cury busca como líder nato que é, de forma republicana mitigar os impactos destas ações, como fez junto ao Rodrigo Garcia vice-governador e pessoa de bem, inverso de Doria.

Imaginem se Fernando Cury não fosse deputado, quem iria negociar pelas três universidades e entidades? Certamente os deputados da esquerda e os de oposição ao governador não iriam! Ou estou equivocado, pois me cite um acordo que a oposição conseguiu dialogando com o governo de SP para poupar-nos?

                               A maior habilidade de um líder é desenvolver habilidades extraordinárias em pessoas comuns. -  Abraham Lincoln, 16ª presidente americano.

Antônio Roberto Mauad – Turquinho. MBA em Administração Pública e Gerência de Cidades, colaborador desta mídia.