COLUNISTA

30/10/2020
COVID E SUA INACREDITÁVEL POLITIZAÇÃO

Foto - Divulgação

Desde o catastrófico surgimento do COVID-19, este vem sendo tratado de forma política por algumas nações, ao invés da devida atenção técnica que uma pandemia necessita ter para ser debelada no planeta. Basta notarmos como a Organização Mundial da Saúde –OMS, agência das Nações Unidas para a saúde, vem tratando o tema, dividindo o globo entre os que determinam o distanciamento total das pessoas, dos que querem distanciamento seletivo, como por exemplo, as pessoas que têm comorbidade, os que estão nos grupos de risco, dos que podem continuar trabalhando dentro dos preceitos de segurança da saúde ao COVID-19.

Ambos têm suas razões e equívocos, pois são demandas que deveriam se integrar constituído uma única diretriz de lidar com o vírus e suas consequências maléficas, pois os que graças a Deus não morrem sofrem com suas sequelas.

Cruel também vem se tornando os efeitos na economia brasileira com o lockdown/isolamento vertical há 7 meses e pouco, posto pelo STF ao Estado brasileiros, e de forma simplificada: deu por meio de determinação judicial para estados e municípios o poder de decidirem nesta fase de COVID-19, o isolamento social e sua intensidade, como o funcionamento da economia local.

E assim vem caminhando o Brasil, onde os nossos políticos deixaram o escrúpulo totalmente de lado, frente a uma questão de suma relevância e de nossa sobrevivência independente de classe social, formação educacional ou pode econômico, o COVID-19 não faz acepção/separação de indivíduos na sociedade, e assim agem os políticos pensando em enfraquecer o outro frente a opinião pública, para posteriormente em época eleitoral/2022 dizer que foi ele quem “salvou a nação”.

Sou defensor do governo Bolsonaro, pois entendo que sua gestão e não suas falas, estão indo no caminho da boa e adequada gestão pública, vide os números da União em 2019, assim creio que devemos separar os rompantes de Bolsonaro do que de fato se faz em seu governo. Porém não concordo de forma alguma quando nosso presidente diz não “comprar vacina na China para o COVID-19”.

Neste momento de milhares de mortes no Brasil, entendo que qualquer vacina independente de sua origem, mas que tenha de fato sido testada e aprovada pelos órgãos competentes, e isto ocorrendo dentro do tempo necessário para testes e aprovação sem precipitação, esta ou outra vacina devem ser utilizadas no Brasil.

Contudo, se torna inaceitável que o povo paulista seja obrigado a tomar uma vacina, a qual até o momento não demonstrou ser confiável, tal qual enfatiza o governador João Doria de SP, o qual não justifica de forma clara o porquê de impor a compra de tantas mil doses de uma vacina, que nem a China está testando em sua população, os testes cão iniciar-se na Indonésia em novembro, segundo Doria!

Na visão de Doria os paulistas devem se prestar a serem cobaias da China?

Basta de política com p minúsculo, o COVID-19 escancarou de vez a triste e nojenta postura de muitos políticos nos estados e município, que blindados por um sistema de eleitoral que favorece em muito os que estão no Poder, assim praticam corrupção em um momento que a população necessita de entendimento e não de brigas políticas visando o Palácio do Alvorada em 2022. Vide o início desta briga, quando da primeira reunião entre o presidente Bolsonaro e os governadores, onde João Doria em sua fala, deliberadamente ataca o presidente, o qual se vê obrigado responder a altura, ali se viu o quanto precisamos aprender a votar melhor nos estados.

 

             Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, em relação ao universo, ainda não tenho certeza absoluta. Albert Einstein, físico e gênio.! 

 

Antônio Roberto Mauad – Turquinho. MBA em Administração Pública e Gerência de Cidades, colaborador desta mídia.


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