COLUNISTA

06/11/2020
A GEOPOLÍTICA QUE SAI DAS ELEIÇÕES AMERICANAS

Foto - Divulgação

Geopolítica atualmente se constitui em uma material de estudo onde se agrupa o estudo e aplicação de poder político em determinado território, aqui em destaque no globo terrestre, e para tanto se considera o estudo bem aprimorado nas análises em geografia, história e ciências sociais daquele determinada região, onde a estes estudo combina-se com teoria política no seus vários níveis, indo do nível de Estado ao nível internacional-mundial, ou seja, os reflexos de uma ação política na região e suas consequências.

Os Estado Unidos juntamente com China e seus aliados como a nuclear Correa do Norte, União Soviética e seu bloco europeu oriental e o Bloco europeu, que já não é tão forte devido a atual e sensível coesão, são o que se chama de player da geopolítica no sentido didático jogadores (player) no tablado da geopolítica global, que tem poder e força suficiente para mudar questões como militar, comerciais e a longo prazo culturais.

Notem, a Argentina que em dezembro de 2019, pelo voto empossou um novo presidente e seu gabinete, e cuja visão política é de esquerda, e nestes 11 meses de gestão, entre outras ações vem permitindo mudar a forma da relação das propriedades argentinas, isto decorrente de um decreto presidencial que impunha aos proprietários de empresa tomar dinheiro do governo, para não demitir seus funcionários, e alguns meses após, passa a cobrar os empréstimos tomando boa parte do capital patrimonial da empresa. A China avançando ferozmente em terras agricultáveis e exportando toda a produção, desconsiderando o abastecimento interno e o excedente sim vendendo ao exterior, entre outras coisas que somadas, apontam para um processo que caminha a passos longos à um governo comunista, como se vê na faminta e agonizante Venezuela.

Isto são pequenos fatores que apontam para ações de geopolítica, como a permissibilidade do governo argentino de Alberto Fernández e Cristina Kirchner cujo governos e família afundou economicamente a Argentina, permite a China avançar sobre a América Latina a partir das fronteiras argentinas, fortalecendo sua presença no cone sul, pois na Venezuela tanto China como a União Soviética por meio de Cuba já estão prontos para agira militarmente contra o vizinho Brasil, e não são ilações ou fantasias deste escriba, pois se agressões mais hostis não ocorreram, vide tiros e agressões em fevereiro de 2019 na fronteira brasileira com a Venezuela motivada pela entrega de somente ajuda humanitária brasileira e americana ao povo local venezuelano, e a situação não aumentou em escala devido ao apoio d presidente americano Donald Trump à gestão Bolsonaro e a chancelaria de alguns países demonstrando ao presidente venezuelano Nicolás Maduro, o desastroso equívoco em continuar as agressões.

O combate empunhando contra o comunismo em nossas terras por Bolsonaro, enfrentando a Esquerda caviar capitaneada pelo corrupto PT, entre outros fatores levou Trump doar, 30 blindados americanos que chegaram em setembro 2020, em Curitiba –PR, encontram-se no Parque Regional de Manutenção da 5ª Região Militar, onde passam por preparos e modernização para operarem nos padrões das nossas Forças Armadas, e isto se constitui em outro ato da geopolítica.

Com a alteração neste momento na Casa Branca, pode haver uma reviravolta no cenário geopolítica, de forte impacto na América do Sul devido a maior leniência de Biden ao comunismo, assim a China exercerá maior amplitude avançando sobre nações como Uruguai, Paraguai, Brasil e outras, e suas terras agricultáveis, independentemente de extensão do pais, a necessidade alimentar do chineses faz Pequim tomar alimentos plantados em determinada nação, como as do Cone Sul, enviando-os, para China, não se importando se a nação produtora, vai ficar sem o que comer.

 

Cuidado com o que desejas, pois pode acontecer e com ele as impensadas consequências!

 

                                     Sou o intervalo entre o meu desejo e aquilo que os desejos dos outros fizeram de mim.  Álvaro de Campos, heterónimos mais conhecidos do poeta português Fernando Pessoa. 

 

Antônio Roberto Mauad – Turquinho. MBA em Administração Pública e Gerência de Cidades, colaborador desta mídia.


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