COLUNISTA

13/11/2020
POUCO VENTO PARA UMA TEMPESTADE

Foto - Divulgação

           Esta semana que se encerra foi rica em exageros e enganos por parte dos opositores do governo federal e deste também com seus rompantes que já estão ficando muito cansativos e só criam dificuldades na forma de críticas, sendo alguma com certa razão de ser.

            Novamente a questão da vacina chinesa e seus ventos que tentam transformá-los em tempestade, agora a questão se deu com as pesquisas desenvolvidas pelo Instituto Butantã, órgão do governo do estado de São Paulo e referência no campo do estudo, pesquisa e produção de soros para venenos de animais e algumas importantes vacinas, sendo um órgão de referência mundial o Butantã vem desenvolvendo estudos em conjunto com a gigante chinesa Sinovac detentora da CoronaVac. Ocorrendo que em fase de testes houve uma morte e assim ao ser comunicada a Agência Nacional de Vigilância Sanitária –ANVISA, órgão do governo federal e também de renome e respeitada internacionalmente, a ANVISA suspendeu’ os testes com humanos realizados pelo Butantã, e aí, aquele turbilhão de desinformações e ataques dos dois lados da questão, o que por si só já é deplorável pois em uma questão de pandemia, somente deveria haver um lado: o do cuidar da população por parte de seus governantes.  

            A suspensão dos testes e pesquisas ao Butantã determinada pela ANVISA, e em decorrência de um falecimento de um dos participantes dos testes, o qual falecimento depois de dias se soube que foi em decorrência de suicídio, e assim suspenção não tem nada de anormal e segue o protocolo normal de segurança, vide o que meses atrás ocorreu com os testes da vacina de Oxford Inglaterra. Assim a suspensão foi retirada pela ANVISA na quinta feira dia 10 de novembro, e o Butantã retorno das atividades junto a CoronaVac, sem perda alguma dos estudos, pesquisas e testes com humanos no desenvolvimento da CoronaVac.

            Se alguém politizou a questão, este pode possivelmente ter sido o Sr. Dimas Tadeu Covas diretor do Butantan, que em suas palavras dá subjetiva impressão de falar pelo governador João Doria, daí ser subjetiva, além de gerir um contrato obscuro e leonino a favor da Sinovav, e vindo a tona pela investigação da CNN.

            Bolsonaro também foi infeliz em uma rede social, aliás isto já está cansativo em ser tão respetivo seus rompantes, vindo de um presidente da República, com quase dois anos de governo, desta vez insinua com palavras “ter ganho mais um de Doria’.

           Entende a intenção das palavras de Bolsonaro ao desejar que a vacina não seja obrigatória, pois não há comprovação de sua eficácia devido ao pouco tempo de desenvolvimento, testagem e aprovação, fatos como os testes e aprovação pelo órgão sanitário federal, que se quer aconteceu, então calma com a situação que demanda o tempo devido. Assim sendo que o presidente Bolsonaro que de burro não tem nada, passe a formular melhor suas frases ao expressar sua opinião e visão desta e de outras questões. Pois está correto Bolsonaro quanto a não obrigatoriedade da vacina neste momento, diferente do governador João Doria que quer obrigar todos a tomares.

          Bolsonaro e por vezes sua forma desenfreada de se manifestar, perde espaço junto a população e aos seus apoiadores quando não se expressa tal qual deve fazer um presidente da república, mas ainda assim é melhor tê-lo na Presidência, pois seu governo não tem apresentado sinal de corrupção nestes 23 meses de gestão, do que termos indivíduos que falam bonito como FHC, ou ludibriosa como Lula entre outros, mas cuja gestões de alguma forma, cravaram pelas costas a adaga do desmonte do Estado, as punhaladas do aparelhamento, corrupção e seus males.

 

                   Assim como uma gota de veneno compromete um balde inteiro, também a mentira, por menor que seja, estraga toda a nossa vida.   Mahátma Gándhí - líder político e religioso indiano 1869 – 1948

 

Antônio Roberto Mauad – Turquinho. MBA em Administração Pública e Gerência de Cidades, colaborador desta mídia.


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