COLUNISTA

20/11/2020
ELEIÇÕES MUNICIPAIS 2020 - IMPRESSÕES

               Mário Pardini e André Peres obtiveram mais de 85% dos votos válidos, vencendo em todas as urnas

Passamos pelas eleições municipais no dia 15 passado, e aguardamos a realização do segundo turno em diversas capitais e cidades de grande e médio porte.

Eleições realizadas em meio a pandemia/Coronavírus, porem nada descomunal ao momento do voto. Nosso TSE brindou-nos com baixa competência no recebimento e processamento dos votos e dados, tentando seu presidente negar puerilmente, o claro ataque de hackers na totalização dos votos, que sofreu desnecessária mudança das eleições de 2016 para 2020, expondo a vulnerabilidade do sistema usado pela Justiça Eleitoral, o qual segundo a mídia usa nas urnas eletrônicas o sistema de código aberto LINUX. A lentidão entre outros pode levar a pensar em possível intenção de interferência nos resultados das eleições presidências 2022. Se equivocado indago: porque não há maior know-how com o sistema, dificultando ataques de hacker e alterações de dados?

A mídia que em sua grande parte se vendida a esquerda deixa claro que deixou na ética que nunca teve mas dela muito falava, pois exagerou propositalmente ao tingir as cores dos seus novos queridinho Guilherme Boulos e Manuela D’avila do PSOL e dizendo logo ao fechamento das urna no domingo após as 17 horas, e já as 17;30 estas mídias já afirmavam a derrota de Jair Bolsonaro, que pouquíssimo se envolveu nas eleições, pelo simples fato de somente demonstrar pontuais e discretos apoios a alguns nomes, ou seja, Bolsonaro não teve nenhuma organização quanto apoio partidário a este ou aquele, e as eleições municipais são descoladas do cenário nacional.

O PT sem dúvida foi o enorme derrotado pois seus números não deixam engano, tendo reduzido sua presença nos municípios, e chegando a ter três estados sem nenhuma prefeitura que será governada pelo PT em 2021. O PSOL toma maior visibilidade apresentando ser o novo porto da Esquerda de IPhone. Bolsonaro também sofre perdas sim, não se organizou estrategicamente no campo político ganhando prefeituras e vereadores, além de poucos nomes que tiveram pequeno apoio foram mal.

Botucatu deu um show de cidadania com um tranquilo dia de votação, apenas apático pois não tivemos as gostosas rodas de bate-papos na região da prefeitura com suas escolas ao redor, que contam com as mais antigas seções eleitorais da cidade, e assim encontrávamos amigos que há tempos não víamos, os políticos e correligionários onde bate papos gostosos, enfim boas peculiaridades de quem vive no interior.

Mario Pardini com sua gestão altamente técnica e politicamente bem posicionada deu uma lavada nas urnas, moendo o ex-prefeito Mário Ielo neo PDT, que insistente crer ter grande Ativo político dos dois bons mandatos como prefeito pelo PT 2001-2008. Ativo que se desidrata ao ter Ielo encolhido politicamente no cenário local, vide seus números nas urnas, e bem reduzido pelas gestões inovadoras de João Cury. Ofuscado, Ielo não buscou legitimamente um cargo federal no governo PeTista em SP, com o qual Ielo pudesse promover melhorias na região e estado, aproveitando o auge da sua popularidade e do PT-2008, disputaria vaga a deputado. Como mola, Ielo contraiu-se calado frente a liderança regional PeTista da ex-vice-prefeita de Bauru, Estela Almagro.

Izaias Colino do PSL, nome que marcou presença na campanha a prefeito, foi infeliz ao impetrar pedido de impugnação do prefeito Mario Pardini, valendo-se de uma questão já vista pela Justiça, contudo Isaias se põem como um dos nomes interessantes à disputa da Prefeitura, acho que o bom advogado vai ler com mais serenidade sua primeira participação majoritária, e certamente sair mais experiente para implementar boas estratégias nas próximas eleições.

O PT botucatuense protagonizou uma incompreensível participação lançando a não conhecida porem valente candidata Priscila Firmino, a qual parabenizo respeitosamente pela coragem e comprometimento partidário! Contudo, os membros mais conhecidos do PT foram fracos, não apresentando nomes conhecidos para ter um melhor desempenho, vitimando a candidata à vereadora profª. Nora, tendo ótima votação, mas faltando-lhe quociente eleitoral, ou sejam, ausência de bom senso do PT.     

 

                              Muitas pessoas são dotadas de razão, muito poucas de bom senso. - Gustave Le Bom, estudioso francês falecido em 1931

 

Antônio Roberto Mauad – Turquinho. MBA em Administração Pública e Gerência de Cidades, colaborador desta mídia.


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