COLUNISTA

15/01/2021
POSSE DO REITOR PASQUAL BARRETTI

Eleito reitor e vice-reitora da Universidade Estadual Paulista UNESP via consulta por meio de voto realizada com a comunidade unespiana Docentes, alunos e servidores, e a qual foi acatada pelo governador João Doria, os professores doutores Pasqual Barretti e Maysa Furlan, que tomaram posse em 14 de janeiro pp.

A posse se deu em cerimônia, no Palácio dos Bandeirantes restrita a alguns professores, técnicos administrativos e convidados, devido as precauções sanitárias da Covid, o que não diminuiu o brilho desta cerimônia, que ratifica a determinação de pessoas que pela fé em Deus e dedicação, propõem a fazer o melhor em suas carreiras.

 Os professores doutores Pasqual e Maysa tem em sua trajetória acadêmica a marca da obstinação, pois desde os tempos de aluno enfrentaram as dificuldades e dureza nos meados dos anos 70, e que também forjou um espírito de corpo vindo do ambiente acadêmico e que estendia-se às repúblicas da época, onde alunos de várias regiões do estado e do país iam aos pouco pela convivência e distância do lar, viviam como verdadeiros amigos, cuja amizades até hoje pulsa em cada um deles, atualmente bons profissionais em suas áreas. Amizade viva que se nota claramente nos encontros de turma. Um tempo mágico que não volta, tal qual a saúde dos que não mais aqui estão, como o querido Dr. Adalberto, da eterna e gigante Itapetininga SP, terra de Júlio Prestes. 

Na singela condição de servidor técnico administrativo há 35 anos na Unesp, nutro real esperança na nova gestão que frente as grandes dificuldades da UNESP, ocorridas desde seu advento em 1976, tal qual a questão da folha de pagamento de nossos inativos/aposentados, homens e mulheres que edificaram uma das melhore universidades da América Latina, espero que os políticos e gestores do estado de São Paulo compreendam a situação fiscal financeira que o Prof. Pasqual vai gerir e responder.

Assim, e sem haver prejuízo aos nossos aposentados, o governo paulista poderia absorver este centro de custo dentro da UNESP, para que a universidade possa repor docentes como servidores técnicos administrativos e assim seguir sua função maior, a formação acadêmica gratuita e de qualidade, oferecendo a nossa sociedade massa crítica pensante, pesquisas de ponta e realização de extensão universitária.

Ressalto que nossos aposentados não têm parcela alguma nesta situação, pois a eles como a nós da ativa não foi oferecido opção de outro regime trabalhista, se não o estatutário, ou seja, até os anos 2002 os editais de concursos eram em sua grande maioria realizados com contratação no regime autárquico.   

Estas e outras questões as quais os professores Pasqual e Maysa conhecem e se propuseram a administrar, dentro das leis e regras da gestão pública, e cabe a comunidade unespiana, o voto de confiança nestes próximos anos, bem como agindo na medida que cada um ajude a Unesp a reduzir gastos, desde os pequenos gestos como apagar uma lâmpada acesa desnecessária a mitigação de gastos em cada diretoria. Pois a somatória de todos servidores, diretores, pró-reitores e reitor juntos esforçando-nos, poderemos ter ao final de um ano números que fazem a diferença.

Porém, a indiferença quanto a nossa real condição pode nos levar à situação de difícil reversão, a crise contemporânea é totalmente diferente, das crises por nós enfrentadas nas décadas de 1990 até os atuais anos 2021. Hoje o governo do estado busca reduzir gastos a qualquer custo em sua estrutura, da qual a Unesp faz parte.

A experiência de gestão dos professores doutores Pasqual e Maysa, aliado a capacitada equipe de pró-reitores e servidores técnicos administrativos, nos oferecem a esperança de uma gestão hábil politicamente, capacitada na gestão e focada em nossas questões. Com fé em Deus, nossas questões estarão resolvidas e outras equacionadas.

Professor Dr. Sandro Valentini, ex-reitor, ao Sr. e equipe o devido reconhecimento pelo empenho, dedicação e esforço na condução da Unesp, nestes tempos difíceis.  Boa sorte e que Deus os guiem Prof. Dr. Pasqual, e profa. Dra. Maysa.

                    A esperança é o sonho do homem acordado.  Aristóteles, filósofo grego, 322 a .C

Antônio Roberto Mauad – Turquinho. Servidor público da UNESP há 35 anos, MBA em Administração Pública e Gerência de Cidades, colaborador desta mídia 


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