No decorrer desta última semana de janeiro, as mídias exploraram a matéria do Portal Metrópoles do Distrito Federal, quanto a R$ 1,8 bilhões em gastos da União, onde destacasse aquisição realizadas como os R$ 15 milhões em leite condensado e outros produtos, os quais a matéria passa a ideia de serem questionável/supérfluo, mas com detalhando superficial e rudimentar ao destino final das mesmas, como bem fez citando a lei fed. nº 6.880/80, “a alimentação é direito assegurado ao militar, assim como as refeições fornecidas aos funcionários em atividade”. Mas não escavou, por exemplo, as universidades federais, que disponibilizam restaurantes universitários, e nos câmpus que oferece o curso de Medicina humana, os Hospitais Universitários servem alimentação e várias destas específicas aos pacientes, os gastos do Ministério da Justiça que abriga a Polícia Federal, a FUNAI e sua assistência e outras explicações, dando a real dimensão da utilização de parte dos gastos da União.

               Assim temos recorrente e deplorável exemplo de grande parte da nossa imprensa, em seu ativismo e militância política originaria da Esquerda, fato que não deve ser aceitável, nem se for com a visão política de Centro, tão pouco de Direita. A imprensa deve ser norteada pela imparcialidade na informação inicial o qual deve transcrever com detalhes o fato e ponto final, e sim, pode o repórter ter opinião e visão política, mas em matéria aparte da manchete.

            O que se viu na matéria do Portal Metrópoles, foi uma inconsequência e irresponsabilidade quanto aos efeitos da matéria, que flerta com a omissão da verdade, pois a mesma deliberadamente exclui dados e maiores informações fundamentais, para o leitor estabelecer seu juízo de valor, quanto ao foco da matéria, neste caso, os gostos com as aquisições de alimentos na gestão Bolsonaro, no exercício de 2020.

            Ao ouvir pelo rádio no programa jornalístico de uma FM de São Paulo-SP, ao novamente abordar o tema, esta trouxe uma nota do Ministério da Defesa explicando claramente onde e como se utilizou os materiais alimentícios, e chamou-me atenção que parte dos R$ 1,8 bilhões são estimados, ou seja, aquisições que não se concretizaram. Assim entendo que não mais se realizará findando o exercício de 2020, o recurso provisionado e não empenhado, retorna ao Tesouro Federal para uso da União em 2021.

Até quando boa parte de nossa imprensa vai manipular o que o leitor deve ou não ter conhecimento, se o leitor deve saber, e se sim, isto deve ser segundo a visão de quem publica, ou seja, leva-se ao público a “verdade” segundo o que o jornalista quer, e nem sempre o fato como ocorreu? Ou estou equivocado quanto ao Portal Metrópoles, Rede Globo, Jornais Folha de São Paulo e O Estado de São Paulo, site UOL entre outras mídias, e seu procedimento profissional em relação a Bolsonaro e sua gestão?  

            Sim Bolsonaro reage de forma rudimentar na fala para com grande parte da imprensa detratora, e isto não deve ser a forma de um presidente agir, porem a imprensa nunca agiu com a devida honestidade e o mínimo de respeito ao presidente e sua gestão, para ter a devida e respeitosa resposta.

                          É muito fácil perder o sabor da vida quando se come muita informação estragada.- Wesley D’Amico, artista plástico brasileiro.