COLUNISTA

19/03/2021
NOVO MINISTRO DA SAÚDE, UMA NOVA E TÊNUE ESPERANÇA

Foto - Divulgação

Desde sua posse na Presidência da República há três anos, dois meses e dezenove dias, Jair Bolsonaro chega ao quarto ministro da saúde. Área onde infelizmente o Presidente exerce maior grau de interferência, as quais tornaram-se problemas frente a situação e enfrentamento da COVID-19, e isto vem motivando ininterruptamente desgaste político desnecessário, ainda que Bolsonaro mantenha-se fiel a seus princípios, porém, a população claramente não quer como postura presidencial.

 O cardiologista Marcelo Queiroga, nome escolhido pelo presidente Bolsonaro para comandar a pasta da Saúde, em meio ao pico do COVID-19, aliada a tormenta política na área da saúde federal. Queiroga é nome respeitado na Medicina e sua academia, atualmente é presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia –SBC, o que evidência competência e permite depreender que Queiroga conhece os meandros da política, pois atribuições da presidência/SBC demanda manter relações com o Estado.

Na posse de Marcelo Queiroga há um ténue condutor de esperança, de que a tormenta política vivida pelo governo Bolsonaro, possa ter uma trégua, se é que isto é possível, pois as interferência de Bolsonaro o qual respeito, porém, na área da saúde já passou do limite aceitável há tempo, e tem levado o governo como um todo a sofrer críticas e a perder alguns apoios em seguimentos relevantes da população, que via no presidente um bom comando para o momento sócio-política legado pelo PT. Contudo, sua postura acertada de não cooptar parte da grande imprensa contaminada pela parcialidade e sedenta por verbas federais, Bolsonaro foi arrastado à um covarde turbilhão de críticas de grande parte da imprensa ao seu governo, onde a mídia claramente omite atos positivos e reais do governo nos demais ministérios e áreas. Mas na saúde, Bolsonaro peca, por insistência de suas convicções para com o COVID-19.

Não sou contra a nenhum método de combate ao COVID-19, desde que este tenha resultados positivos, como o tratamento precoce com ou sem ivermectina, azitromicina ou outra droga, que se em certas pessoas não deu resultado, mas em outras tantas poderia evitar mortes ou sequelas mais acentuadas, a vacina tão postergada pelo presidente que deveria ter sido adquirida independente do juízo do presidente dentre outras, expõem pontos bons e ruins dos dois lados desta disputa. Disputa que por si já é um absurdo, pois nós povo, é que pagamos sofrendo os efeitos deletérios pandêmicos.

Assim, ponho derradeiras esperanças no ministro e médico Marcelo Queiroga, que sinaliza com aplicação da ciência e seus métodos. Oxalá possa haver uma trégua nas críticas, e por consequência se estabelecer um norte de ações ordenado pelo Ministério da Saúde, à governadores e prefeitos no combate a pandemia. Desejo profundamente que o Estado por entendimento em prol do cidadão siga neste momento com o novo ministro, e melhore as compras das vacinas restantes que demanda o Brasil e seu povo, que boa parte da imprensa que se mostra vermelha, dê uma suspensão mais que necessária para se elaborar, aplicar, corrigir rotas e colher os resultados iniciais das ações do novo ministro, bem como Bolsonaro mantenha-se equidistante das ações do seu ministro da Saúde, paciencioso por bom tempo, pois assim espera-se ter o ambiente necessário para combater de forma técnica o COVID- 19, e seu contágio letal, catalisado pelo nosso povo que não acata ordens, que tem gerado dor em todas as classe sociais.

Contudo não se engane, o COVID-19 faz padecer sobretudo os mais desprovidos de recurso e dependente do Estado, cujos recursos públicos entre outros foram investidos em estádios à Copa de Futebol de 2014, e não aplicados em hospitais ou infraestrutura de saneamento básico, entre tantas prioridades a época dos governos PeTistas, tal qual seus antecessores.

 

                               Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.  -  Chico Xavier, médium, filantropo e importante nome do Espiritismo.

Antônio Roberto Mauad – Turquinho. MBA em Administração Pública e Gerência de Cidades, colaborador desta mídia


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