COLUNISTA

14/05/2021
RIO DE JANEIRO AÇÃO POLICIAL E A INVERSÃO DE VALORES DE PARTE DA GRANDE MÍDIA

Foto - Divulgação

               Recorrente e desanimador se tornou ver as ações da Polícia do estado do Rio de Janeiro em sua capital, protagonizar incursões inúmeras nas favelas fortemente dominadas por traficantes, milicianos e sabe-se lá por quem mais, que estabelecem nestas áreas uma forma de “Poder” agindo por vezes como se fosse um “estado” dentro do estado carioca

            Na quinta feira 06 de maio, policiais civis deslocaram-se para cumprirem mandados de prisão de traficantes no morro do Jacarezinho, a qual acabou por tornar-se uma operação com necessário emprego e revide de fogo/tiros por parte dos policiais civis, ao ter um de seus colegas o agente André 48 anos, atingindo fatalmente na cabeça pelos traficantes e seus delinquentes no Jacarezinho, ao receberam em determinado momento no início do cumprimento dos mandados, com forte tiroteio de cima para baixo.

            Tristemente para o Brasil, pois o povo carioca é vítima de si mesmo, enquanto agir sempre com malemolência optando por votar em pessoas impróprias a governá-los, os cariocas vão tristemente conviver com esse tipo de ação, mas o Brasil não, pois a postura apodrecida de grande parte da grande mídia como por exemplo a Globo, distorce a realidade e fatos, o reflete no restante da população brasileira, pois os bandidos dos demais estados e cidades tem a real e verdadeira impressão, de que boa parte da imprensa é conivente com ações dos traficantes e milicianos nas favelas, ao citar esta mídia letalidade da ação policial revidando a injusta agressão na forma de defesa da própria vida, na linha de frente de fogo e também no justo revide pela vida do colega morto André, que era arrimo da mãe a qual é acamada, segundo a pequena mídia que busca ser isenta.

             Até quando, somente bala da polícia é que mata e causa pânico nas favelas do Brasil, como se do outro lado não houvesse pessoas muito mais fortemente armadas que a própria Polícia, e agem segundo sua própria juízo? Até quando parte da mídia vai tapar o Sol com a peneira, crendo que as crianças e adolescentes nas favelas hoje dominadas pelo tráfico e milícias, estes vão realmente ter uma única chance de se tornar pessoas com oportunidade, pois o tráfico e a milícias os aliciam já pequenos preparando para ingressar nos “serviços oferecidos” pelo tráfico e pela milícia? E aí, o estado brasileiro falha e feio, e para piorar a clava injusta de grande parte da mídia bate forte nas Polícias e suas ações.

              Que a imprensa sempre cumpra com seu democrático papel de informar, porém, ao fazê-lo que seja isenta, e não guiada pela inversão de valores, como no Jacarezinho e outros.

              Nesta e em outras razões, se encontra o porquê cito “estado paralelo”.  Alguém acha que nas favelas crianças que vivenciam o ambiente de tráfico e milícia, ainda que em maior ou menor intensidade, estas crianças ao brincarem, como as da minha infância brincavam e disputavam ferrenhamente querer ser a polícia, nas favelas estas crianças de hoje ao brincarem de soldado e ladrão, quem na favela vai querer ser polícia, e quantos ladrão?

 

                                        A imprensa pode causar mais danos que a bomba atômica. E deixar cicatrizes no cérebro. - Noam Chomsky 93 anos, linguista, filósofo, sociólogo, comentarista e ativista político norte-americano.

 

Antônio Roberto Mauad – Turquinho. MBA em Administração Pública e Gerência de Cidades, colaborador desta mídia. 


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