COLUNISTA

02/07/2021
O DESCONEXO DA REALIDADE “SUPERPEDIDO” DE IMPEACHMENT

Foto - Divulgação

Em 30 de junho 2021, foi entregue à Câmara dos Deputados, pedido de impeachment do presidente Bolsonaro, contendo 420 páginas e cujo processo aponta vários momentos específicos e efetivação de ações e medidas, na visão de seus juristas, entidades sindicais e parte da sociedade civil, estas ações prejudicaram nossa sociedade, por exemplo, no enfrentamento da pandemia

Os contestáveis temas, que contidos na ação, têm pontos apresentados pelo incauto político, ex-juiz federal e ministro da Justiça, Sérgio Moro, indo a dura reunião de 22 de abril de 2020, com falas do Presidente e Ministros que não disseram mentira alguma quanto a política em Brasília –DF. Abrange o “superpedido” a aquisição de vacinas entre outros e citados como exemplos de improbidades administrativas, que teriam sido cometidas pelo presidente Bolsonaro, e citado por uma mídia eletrônica.

Entre algumas citações que demonstram ser possivelmente desconexas da realidade, citam gastos abaixo do previsto voltados a combater a pandemia e seus efeitos. Contudo, os autores desconsideram os bilhões enviados pela presidência de Bolsonaro em 2020, para estados e municípios, dos quais muitos não apresentaram prestação de contas ao Tribunal de Contas da União -TCU até agora. Quem sabe esta demora na prestação de contas ao TCU, quem sabe por inapropriado uso dos recursos enviado pela União, para ser utilizado unicamente no combate a Conid-19?  

Desconexo da realidade ao citarem agressões do presidente à profissionais da imprensa, sendo estes atos de Bolsonaro contestáveis, mas tratados no processo como crimes contra a administração pública, sendo crime de responsabilidade.

Este e outros apontamentos no processo, entendo serem desconexos da realidade política, vindo de pessoas que não aceitam o resultado legítimo das urnas, e conjuntamente com establishment que queriam continuar tirando vantagens do Poder e Presidência da República. Não tendo estes a menor chance de vantagem, rebelam-se contra Bolsonaro, cujas falas em muito peca, porém seus atos de governo apontam não ter corrupção, e controle nos gastos públicos, até agora!

A desconexão com a realidade e com o mínimo de seriedade quanto ao processo de impeachment, também revela-se também na subscrição de nomes, que inicialmente se quer foram consultados, mesmo sendo deputados federais de oposição, os quais disseram basicamente não terem assinado nada, provavelmente, por tamanha falta de coerência jurídica no conteúdo deste pedido.

Que se apure os atos de gestão do presidente Bolsonaro, apurando-os dentro da lei, pois o que se tem até o momento são rompantes de avidez por tirar a qualquer custo um presidente eleito legitimamente, que faz um governo até o momento sem corrupção ou gestão inapropriada dos recursos federais. Nem a letargia na aquisição de vacinas tem amparo legal, pois em outubro de 2020 a ANVISA recebeu o primeiro pedido de análise para liberação e uso de vacina contra o COVID no Brasil.

Se Bolsonaro não foi célere em ao menos encomendar vacinas aqui em análises pela ANVISA, é uma outra avaliação restrita ao campo político e não ao das leis, bem como nenhum governo em 2020 sabia como agir adequadamente com a Covid, e Bolsonaro por crer, foi o único a oferecer uma possibilidade de ação inicial com o tratamento precoce, cabendo somente ao médico e seu paciente decidir, jamais a imprensa ou o Judiciário, apontar terapias como eficazes ou não!   

Voltar a viver mediocremente como nos governos Lula PT é opção, as consequências como bons estádios ao invés de hospitais, são frutos da sua escolha.

 

                         Viver na mediocridade não é uma questão de oportunidade, mas de escolha - André Suhanov.

 

Antônio Roberto Mauad – Turquinho. MBA em Administração Pública e Gerência de Cidades, colaborador desta mídia.


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