COLUNISTA

30/07/2021
JOGO E CLIMA PESADO

Conceba em sua mente você estando em um jogo de poker com outros três jogadores, sendo três tranquilos e um bam bam bam e valentão do jogo, estando todos de olho no jogo. O Club de jogo cheio, inclusive o dono da funerária e o delegado assistindo o desenrolar da partida, a qual você troca as cartas e vem para você um full hand e mais algumas cartas de bom valor no Poker, e que se torna difícil perder, indo e aposta tudo, colocando as cartas a mesa, e prepara-se para pegar a aposta, porém, o bam bam bam e valentão do Clube de jogo diz ter em mãos um royal straight flush, mas não apresentando as cartas que ficam ocultas com ele, e pondo em seu lugar sua arma de fogo na mesa, e no ímpeto esboça reação, o delegado olha bravo a você, o dono da funerária chegando mais perto olhando sua medidas.

Então você se depara com duas situações antagônicas: a primeira) você intimida-se e continua com o jogo, e a segunda) vive o risco o qual pode garantir o trabalho do dono da funerária. Cabe ressaltar que você vindo a desistir de ver as cartas do adversário, o temor fará você acreditar no resultado.

No Brasil o cenário político em muito assemelha-se a um grande Clube de carteado e suas mesas de poker de Norte a Sul, com jogo carregado todo o tempo, o qual não há espaço para jogadores incautos, onde todos os jogadores blefam, e mostra suas armas na mesa ao invés das cartas. Cenário este o qual não tardara acontecer uma chuva de balas que cruzaram cruzar o Clube de carteado nas direções pegando uns aos outros. Sendo que as poucas balas que tiveram seu disparo, possivelmente foram de festim ou tiros de alerta, mas atiraram.

Vivesse há certo tempo o sentimento de ilegalidades, inconstitucionalidade, mudanças nas leis e sua devida interpretação, mudanças nas jurisprudências, forte ativismo judicial, poder de polícia dado a políticos corruptos, a não investigação ou insuportável leniência à corrupção entre seus amigos, elevam o sentimento do povo com mentiras, destruição de reputações como o covarde politicamente correto, encobrem tramoias com tamanha ficção e enredo que se torna nojento.

A questão do voto auditável e sua contagem pública, se apresenta como o começo para brecar a carreira de muitos políticos do município, estado e federal, pois quebra a manipulação de quem conta os votos antes do resultado, e que esta indecência nunca mais seja feita. O tempo e os valores dos homens mudaram muito!

O TSE blefa ao garantir integralmente o sistema e consequentemente establishment, blefa inacreditavelmente, devido a desconfiança do brasileiro não cair no sistema, mas recaindo na questionável honestidade dos que administram o sistema via establishment. Ao apontar desconfianças geradas nas últimas eleições na época do PT, quanto a capacidade inviolável das urnas ou processo de calcular/contar os votos, isto vem da ausência de confiança no processo, como a totalização pelo STF. Por que uma campanha do STF contrária ao voto auditável?

Atualmente nota-se de forma muito clara, que não há grande confiança na composição dos ministros do STF, STJ sendo estes nomeados para cuidar do processo eleitoral e seus desdobramentos. O que me faz pensar que o substantivo vergonha ao STF, e que a protagoniza nacionalmente parece uma maneira cortês, de dizer que esses parecem estar mais do lado dos valentões, relembrando o poker supracitado, que no decorrer das décadas não foram obrigados a mostrar suas cartas quando blefaram. O voto auditável nos mostrará isto e muito mais coisa.

 

                     “Quem vota e como vota não conta nada; quem conta os votos é que realmente importa. - Joseph Stalin 1878-1953, ex-ditador comunista, genocida, anticristão entre outras qualidades maléficas.

 

Antônio Roberto Mauad – Turquinho. MBA em Administração Pública e Gerência de Cidades, colaborador desta mídia.


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