COLUNISTA

05/09/2021
07 DE SETEMBRO E A POLÍTICA

Na próxima terça feira 07 de setembro, feriado comemorativo ao 199º ano da Proclamação da Independência, data que está prevista uma série de atos pelo Brasil, sendo que duas destes grandes atos chamam a atenção: Brasília -DF foco dos protestos, e o grande ato na Avenida Paulista em São Paulo -SP, atos que vem sendo organizada por apoiadores do governo Bolsonaro, atos que contará com a presença do presidente Bolsonaro, o qual em tom brando diz que serão pacíficos, aliás como tem sido os atos protagonizados pelo apoiadores de Bolsonaro, hoje representado por respeitável parcela da sociedade civil.

Como em toda democracia, o governo Bolsonaro não interpõem-se aos atos dos que se colocam contrário a sua gestão e respeitando os Poderes constituintes, o STF em novo e separado atitude, pois parte da sociedade demonstra acanhada apoiar suas atitudes, o STF autorizou a execução de mandados de busca e apreensão aos que se postam contrário as posturas desta corte, dando entender o Ministro que determinou o mandato, ser estes cidadãos ativistas e incitam a população para ir às ruas a favor de atos antidemocráticos. Cobrar do Senado o processo de impeachment de alguns ministros do STF, ou desejar intervenção militar no país, creio salvo engano não ser ofensa a autoridade constituinte, pois discordar da postura de um Ministro do STF, sem ofender sua moral, não me parece crime contra a Constituição. 

Polêmicas como a envolvendo o cantor sertanejo Sergio Reis, que se posicionou favorável ao voto impresso e por outras questões, e vindo a ser desnecessariamente compelido pelo STF, a explicar-se, somente aumentou a fervura do clima político e provavelmente sua ebulição se dará em ações contundentes no 07 de setembro, caminheiros organizando-se e seguindo à Brasília -DF, a base do agronegócio capitaneando suas ações no 07 de setembro em Brasília-DF, e contando com apoio de boa parte da cadeia produtiva do agronegócio, demonstram com clareza nestas movimentações sua visão e desejos, como a questão do voto auditável, cobrando do Estado uma gestão política dos três Poderes Constituintes com maior transparência no Judiciário e Legislativo, a redução drástica de privilégios à gestores e uma certa gama de servidores públicos de Brasília-DF, entre outros.

O que vivemos nestes últimos 15 dias e as possíveis consequências que virão à tona em 07 de setembro, é fruto da total ausência de limite da Esquerda alimentada por grande parte da imprensa, que notadamente é parcial e sufoca-se sem as verbas federais. Sim, cabe a Bolsonaro e seus rompantes parcela deste cenário infrutífero para o Brasil, rompantes que já cansaram o povo, e que desde o segundo ano de mandato deveria ter desaparecido as falas atabalhoada, se soubesse lidar com as rasteiras provocações da imprensa, entendo que Bolsonaro deveria ser mais acometido, porém se notarmos, o governo/gestão em nada reflete seus rompantes.

A Esquerda tensiona a corda política ao limite sabendo o que faz, pois age não tendo nada a perder, se o Brasil sucumbir a conflitos sociais, a Esquerda não se importa, o Congresso imprudente no que lhe cabe, não busca as reformas de interesses do país, elevando o custo de vida entre outros decorrente do dólar alto, sem reforma não ocorreram investimentos de envergadura, mantendo assim a pressão por dólares no Brasil, lei da oferta e procura.  

Espero que os atos ocorram com ordem e respeito democrático ao contrário.             

              Para a esquerda não importa se o pais queime, desde que seja ela quem governe as cinzas. -  Autor por mim desconhecido.

 

Antônio Roberto Mauad – Turquinho. MBA em Administração Pública e Gerência de Cidades, colaborador desta mídia.


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