COLUNISTA

31/01/2020
A internet, construção das celebridades e a comoção.

Retomando prazerosa tarefa a mim confiada pelo Quico Cuter, em poder conversar semanalmente com você caro leitor, abordarei humildemente uma questão que fora posta por um amigo de serviço aqui da Unesp.

No domingo 26 próximo passado, o esporte perdeu de forma inesperada um de seus ícones, o ex-jogador de basquete, o ala-armador do Los Angeles Lakers Kolb Bryant, vitimado em um acidente de helicóptero onde além de outras pessoas também estava sua filha de 13 anos. Uma tragédia familiar e do esporte para os admiradores do bom basquete.

Mas o que uma tragédia desta dimensão tem a ver com internet construção da imagem célebre, ou celebridade? Para nós nascidos na década de 60 a 70, o mundo da comunicação global era mais lento devido aos mecanismos e meios de difundi-la, o telex até meados da década de 80 era um destes mecanismos. Um fato como a morte de Kolb Brayant e suas circunstâncias possivelmente demorava mais de 30 horas para chegar ao nosso conhecimento, e seu conhecimento junto aos cidadãos se dava de forma menor devido ao desconhecimento de grande parte da sociedade quanto aos astros do esporte como o basquete ou de outras áreas.

Com o advento da internet e seu desenvolvimento disponibilizando-a em outras plataformas, como a TV e celulares modernos, aliado ao acesso facilitado ao longo do tempo, fez com que barreiras viessem abaixo, transformando radicalmente o mundo da comunicação na forma e o conteúdo de levar a informação ou notícias, assim devido a rapidez que esta circula pelo globo.

Mas ainda não manifesta o que tem a ver a questão da celebridade, aqui em foco Kolb Brayant? Com a internet e seu desenvolvimento tecnológico onde plataformas de mídias se interagem, hoje podemos assistir um evento seja ele esportivo, político, religioso ou outro realizado em qualquer parte do globo, desde que transmitido pela internet. Assim as gerações mais novas nascidas entre as décadas de 80 e 90 já tiveram em sua criação o acesso à computação e internet, hoje grande parte dos lares brasileiros têm algum tipo de TV por assinatura, e isto faz com que esportes como: basquete, futebol americano, tênis de campo, beisebol entre outros não tão afetos ao brasileiro, se tornassem mais conhecidos entre nossos jovens. Daí a comoção por parte da mocidade brasileira pela perda de Kolb Braynat, celebridade do basquete americano e mundial.

Se no passado, para as gerações das décadas de 60 e 70 se tinha o rádio e posteriormente a televisão que levou, por exemplo, a todos os telespectadores as proezas e genialidades de Ayrton Senna, cuja morte precoce originou enorme comoção mundial, a perda prematura de Kolb Brayant e seus arremessos perfeitos, segue nesta mesma linha, porém com Kolb muito mais disseminada pela internet, considerando que a maioria das pessoas tem á mão fácil acesso a informação, acesso na forma de aparelhos de celular tipo smartphone, que tem sistema operacional que combina recursos de computadores pessoais, com funcionalidades avançadas que podem ser estendidas por meio de programas aplicativos. Os aparelhos de celulares comuns como os lançados nos anos 90 não tem sistema operacional, aí a diferença da difusão da comunicação por este meio.

Se as gerações como a minha de 64 se emocionaram com Leão, Emerson Fittipaldi, Éder Jofre, Bernardinho, Guga e outros, a molecada de hoje vibra e emociona-se com os astros globais, que as mídias levam ao seu conhecimento e consumo, notem a quantidade de produtos esportivos licenciados no Brasil.

 

A tecnologia move o mundo – Steve Jobs inventor, empresário e magnata americano da informática, grande mente do início deste século!          (1955-2011)

 

Antonio Roberto Mauad – Turquinho. Cristão evangélico membro da Comunidade Cristã Betesda de Botucatu, e colaborador desta mídia.    


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