COLUNISTA

03/04/2020
Sem politização, o que pode ser feito

Matéria baseada no texto do criterioso economista e comentarista Ricardo Amorim.

Nestas duas últimas semanas, nosso país vive um dilema perigoso dentro do cenário estabelecido pelo coronavírus/COVID-19 o vírus o chinês, panorama onde embatem-se dois grupos contrário a forma de atuar contra a pandemia e seus desafios.

O primeiro grupo preconiza as ações contra o COVID-19, se deve estabelecer acima de todo e qualquer custo econômico, ou seja, pais parando atividades econômicas, e as consequências inicialmente sentidas e posteriores ao fim da pandemia, se vê depois.

Já o segundo enfatiza que o custo econômico de isolarmos social é sua maior preocupação, ou seja, os custos econômicos podem certamente perdurar por mais de cinco anos, assim sendo mais fatal que o próprio vírus, que sim deve ser combatido, mas dentro de uma outra perspectiva que não imponha um custo socioeconômica tão severo ao povo.

Nota-se claramente que ambos os grupos ignoram questões fundamentais, como cita Ricardo Amorim:  “O 1° desconsidera que nos salvar do vírus às custas de uma crise econômica e social sem limites empobreceria a todos e custaria ainda mais vidas por falta de recursos para combater outras doenças, criminalidade e suicídios.  O 2° ignora que se não nos isolarmos agora para limitarmos a transmissão da doença e evitarmos o colapso do sistema de saúde, o n° de mortos crescerá exponencialmente e acabaremos tendo de isolar-nos ainda mais e por mais tempo depois, com custos humanos E econômicos ainda maiores.” < http://ricamconsultoria.com.br/news/ >.

Ficando em casa agora como preconiza o governo federal pelo bom Ministro da Saúde Mandetta, se reduzirá as chances de contaminação e consequente sobrecarga do sistema de saúde, e assim busca evitar maior número de mortes, porém ao término do isolamento social virá sob a sociedade, e dela os mais necessitados sentiram os piores impactos econômicos.

Assim necessitamos lidar com este dilema de forma técnica e não politizada como faz os que são contra o governo Bolsonaro, que impelido responde no mesmo tom, mas suas palavras pouco interferem nas ações oficiais do ministro Mandetta. Basta desta polarização capitaneada pelo corrupto PT e levado à população por grande parte da mídia como: Folha de São Paulo, UOL e sobretudo a Rede Globo Lixo, maior disseminadora de medo, intrigas e meias verdades, pois desde que este governo assumiu, não teve um único dia de trégua, nem mesmo na pandemia, é só crítica, paulada e omissão dos bons atos dos governos que surtem efeito na sociedade.

Sim, Bolsonaro fala coisas que muitos não gostam e por vezes desnecessárias, Lula e Dilma falaram também, nem por isto se deve torcer contra o governo, pois todos nós brasileiros quem vai pagar a conta final!   Na gripe H1N1 ninguém pediu a cabeça de Lula.

Desta forma entendo em meu pequeno conhecimento que, para firmar a curva de transmissão da doença abaixo da capacidade de atendimento do sistema de saúde e reduzindo a letalidade do COVID-19, deve-se acrescer disponibilidade de tratamento, elevar a oferta de leitos e seus equipamentos, medicamentos e pessoal da área de saúde, fazendo testes e monitorando o mais breve possível qualquer dúvida de infecção. Com o monitoramento ganha-se o tempo necessário ao desenvolvimento de conhecimento científico para combater o vírus, dentro de parâmetros sanitários, e não mais proliferando.

Concomitante as ações sanitárias, se faz necessário medidas de redução do impacto econômico e seus efeitos maléficos às empresas e seus trabalhadores, buscando ao máximo evitar uma quebradeira generalizada e o terrível desemprego maciço, e por consequência a redução brutal da renda e do consumo, e se esquecer que a arrecadação estatal cai da mesma forma, e aí hospitais, escolas, segurança e outros da área social sentiram brutalmente. Abertura gradual do comércio e volta da indústria pode ser um meio.

                         Basta de disputa política levada pelo ego de governantes que vêm como potenciais nomes à disputa de 2022. O momento pede homens que pensem no país como um todo: Dr. Mandetta, Dr. Davi Up, Prof. Dr.  Antony Wong FM-USP, Dr. André Spadaro e outros bem capacitados.

                         O primeiro método para estimar a inteligência de um governante é olhar para os homens que tem à sua volta. - Maquiavel (1469-1527) escritor, político, diplomata, historiador e pensador italiano, autor de O Príncipe.

 Antonio Roberto Mauad – Turquinho. MBA em Administração Pública e Gerência de Cidades, colaborador desta mídia.


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