COLUNISTA

06/01/2020
Aposentadoria do Servidor Público Paulista. Uma preocupação real

        Em regime de votação, mas carecendo de maior debate, Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo-ALESP tenta votar a Reforma da Previdência, que trata da aposentadoria e pensão dos servidores públicos estaduais paulista, e seguindo a ordenação da Reforma Federal.

      Dois textos complementares para a Proposta de Emenda à Constituição-PEC  18/2019, e o outro texto o Projeto de Lei Complementar-PLC 80/2019, os dois são de cunho do Poder Executivo estadual paulista e procuram adequar a previdência no estado de São Paulo de acordo com a reforma Federal recém aprovada em Brasília-DF.

      Tristemente se vê que o governador João Doria PSDB não se atenta em nada ao servidor público paulista, e desta classe de trabalhadores ele quer acabar com sua existência passando tudo ao setor privado, e para tanto entre outras bravatas cita supostos privilégios destruindo toda a classe de servidores públicos. Sim há privilégios no serviço púbicos mas o governador Doria sabe sim onde estão, mas não os aponta pois não quer ficar mal com uma parte pequena mas ruidosa do serviço público e que detém Poder de alterar planos já estabelecidos de quem espera por 2022/eleição presidencial, servidores como possivelmente nos altos cargos do Poder Judiciário, no Poder Legislativo e nas Secretarias estaduais, pois o grosso do serviço público não tem privilegio com o PSDB desde Mario Covas ao atual Tucano João Doria se colocam contrário ao serviço público, e apregoando de forma subliminar em suas retoricas à população que o servidor público ganha muito bem e tem privilegio.

      Então governadores, políticos e tucanato PSDB, levantem dados apontem junto com as entidades de classe dos servidores e apontem os privilégios com números e valores de cada um, a começar pelo meu salário com meu estatuto, imposto pelo estado de São Paulo.

       Os servidores públicos, em sua grande maioria é composta por pessoas que prestaram concurso e por mérito estão em seus cargos, ou seja, mérito de cada um.: policiais civis e militares, motoristas, enfermeiras, professores, serventuários da justiça estadual e tantos outros servidores tão essenciais aos cidadãos sobretudo os mais humildes, servidores paulistas que buscam fazer sua parte, se não faz melhor, também cabe olhar para o patrão, e perguntar: o por que permitiu-se chegar nesta situação!

       Os governadores do PSDB, pouquíssimas vezes buscaram por meio de lei estadual e federal pois ocuparam a Presidência da República por oito anos contínuos, não melhoraram as relações de trabalho entre empregado/estado de SP e seus servidores/empregados, ações que pudessem avaliar quem de fato trabalha e quem não o faz. O PSDB joga todos os servidores paulistas em um único balaio, e isto não é correto, pois na grande maioria ninguém ganha como um desembargador, um diretor da ALESP, um chefe de gabinete de uma Secretaria do estado.

 

                     O serviço público é o patrimônio dos que não tem patrimônio - Celso Antonio Bandeira de Mello, jurista paulista, advogado e professor universitário brasileiro.

 

Antonio Roberto Mauad – Turquinho. MBA em Administração Pública e Gerência de Cidades, colaborador deste jornal.  


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