E, após 7 rodadas do Campeonato Brasileiro, já tivemos 6 técnicos demitidos em menos de um mês. O último a cair foi Roger Machado (Bahia). Os outros 5 demitidos foram: Eduardo Barroca (Curitiba), Daniel Paulista (Sport Recife), Ney Franco (Goiás), Dorival Júnior (Athletico-PR) e Felipe Conceição (RB Bragantino).

Já se tornou normal e comum aqui no Brasil, essa "rotatividade" de demissões de técnicos por falta de resultados ou, simplesmente por não jogar bem. Atrelado a isso, os técnicos não duram mais do que 6 meses (ou até menos) no comando de uma equipe.

O único técnico com longevidade no futebol brasileiro atualmente é Renato Gaúcho (Grêmio), que desde 2016, está no comando da equipe. Aqui, se não ganhar jogo ou não levantar um título o técnico é descartável.

A cultura do nosso futebol é essa. A dança das cadeiras, ou seja, trocas no comando técnico impedem na maioria das vezes uma evolução tática, técnica e física e isso atrapalha o trabalho de quem chega e tem que refazer todo um trabalho do antecessor.

Por essas e outras questões que os estrangeiros são a bola da vez aqui no Brasil para implementar um sistema de trabalho novo, jogar com mais qualidade, ser eficiente no ataque e na defesa.

Essa é uma bela cortina de fumaça para que os presidentes, dirigentes têm para cobrir os erros dentro e fora de campo e agradar principalmente seus torcedores pela má gestão do clube e, pelos péssimos resultados da sua equipe dentro das quatro linhas.

Enfim, a hipocrisia!!!

Fabiano Lakatos