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        Diego Armando Maradona,  lenda do futebol mundial e o melhor jogador argentino da história de seu país, morreu no último dia (25) quarta feira, de uma parada cardiorrespiratória em sua casa, na cidade de Tigre (Argentina) aos 60 anos.

         Durante sua carreira como jogador, teve seus "lampejos" dentro de campo e fora dele suas "lambanças".  Se envolveu com política, drogas, mas, também, se importava com a pobreza, a fome entre as crianças em seu país e as condições de vida do seu povo.

        Passou por alguns clubes do seu país como Argentino Juniors, Newell's old Boys, Banfield e por último e o mais importante o Boca Juniors (onde veio a ser ídolo). Torcedores o idolatravam como "Deus", uma divindade. Passou pelo Barcelona, mas foi na Itália mesmo, que teve a sua melhor fase como jogador atuando pelo Napoli onde fez parceria no ataque com o brasileiro careca.

        Na Copa do Mundo de 1986 (México) carregou sozinho e nas costas a seleção da Argentina ao título mundial daquele ano com um gol de mão contra a Inglaterra que ficou conhecido como "la mano de Dios" e no mesmo jogo fez um gol antológico contra a mesma Inglaterra. Sua última Copa foi disputada em 1994 e fez três gols. Depois, tentou a carreira de treinador por alguns clubes tanto da Argentina como fora dela. Teve desafeto com alguns

        Não podemos julgar Maradona pelas suas atitudes comportamentais. Todo mundo já errou na vida. Quem nunca errou que atire a "primeira pedra". Agora, o estádio do Napoli terá o nome de Maradona como homenagem por tudo que ele fez pelo clube napolitano.

        O futebol perdeu um gênio, um craque de bola e para muitos torcedores argentinos será sempre lembrado como o maior de todos.  Só existe um Deus nesse mundo e tenho certeza que ele vai receber Maradona de braços abertos.

Fabiano Lakatos