Mais um caso de racismo no futebol brasileiro. Neste domingo (20) após a  partida entre Flamengo 4 x 3 Bahia no Estádio do Maracanã, o jogador Gérson (Flamengo), em entrevista ao Canal Première, relatou caso de injúria racial contra sua pessoa. 

          O jogador do Bahia,  Índio Ramirez,  usou a frase "calaboca preto" em direção ao atleta do Flamengo. Indignado, Gérson, foi em direção ao técnico Mano Menezes para tirar satisfação com o treinador (que não irei relatar nessa matéria). O treinador Mano Menezes, disse que o seu jogador não faria esse tipo de coisa, de ofender e, que conhecia o "moleque" que chegara a pouco tempo no clube.

        O Bahia demitiu Mano Menezes, pela sequência ruim de trabalho: 6 derrotas consecutivas e a pior defesa do Campeonato Brasileiro. Já o jogador Índio Ramirez (da Colômbia), do Bahia, foi afastado pela diretoria. 

        Acho que afastar foi pouco. Deveria é romper o contrato com o jogador. Não dá mais para tolerar mais esse tipo de ação. O mundo mudou, e temos que mudar também. O esporte é maravilhoso, Futebol é lindo. Mas com esse tipo de atitude, com essas pessoas que fazem isso, o espetáculo perde encanto e brilho, dentro de campo.

       O combate ao racismo tem que ser intenso e as punições serem mais rígidas para quem quer que seja em qualquer esporte.  O futebol não pode ser mais assim. A cultura do jogo é uma só.  Cor não define padrão de vida, se é rico ou pobre, se é preto ou branco. Todos têm direitos iguais.

      Martin Luther King era negro e foi o que foi pela sua grandeza e pela luta de direitos iguais entre seu povo. Barack Obama foi o 1° presidente negro da história dos Estados Unidos. Nelson Mandela, que também era negro foi presidente da África do Sul entre 1994 e 1999 após ficar 27 anos na prisão. A história mostra que essas "celebridades" tiverem êxito e foram  lutar pelos direitos humanos e entraram pra história da humanidade.