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Com o afastamento de Rogério Caboclo da presidência da Confederação Brasileira de Futebol - CBF, por acusação de assédio sexual e moral por parte de uma funcionária da entidade, a tendência agora é jogar "panos quentes" por cima da situação e contornar um momento ruim, que vive o futebol brasileiro envolvendo a Copa América.

Em conversas vazadas por aplicativo de mensagens, Rogério Caboclo estava decidido a mandar embora o técnico Tite e sua comissão após o jogo contra o Paraguai na terça feira (8), pelas eliminatórias da Copa do Mundo no Catar e trocar o treinador por Renato Gaúcho. Corrobora o fato de, os jogadores de a Seleção Brasileira ficarem desconfortados com a situação. Eles, através de redes sociais e a imprensa não gostaram de serem os últimos a serem informados sobre a mudança do torneio que viera justamente para o Brasil por causa dos casos de aumento da covid-19 na Argentina e os conflitos políticos na Colômbia.

Agora, como já disse, com o afastamento de Rogério Caboclo é tentar manter a paz na Granja Comari, deixando Tite no comando da Seleção Brasileira e apaziguar as coisas entre os jogadores e convencer os atletas de participarem da Copa América no Brasil. O trabalho está sendo bem feito. Nas 5 primeiras rodadas das eliminatórias sul-americanas o Brasil tem 5 vitórias e vai em busca de manter os 100% de aproveitamento contra o Paraguai.

Repito: há uma grande preocupação com as questões sanitárias envolvendo tanto as eliminatórias sul-americanas quanto a Copa América. Isso envolve muitas coisas, inclusive questões comerciais, contratos de transmissões e etc.

Mas como aqui é o Brasil, tudo tem seu "jeitinho" de acontecer e possivelmente a Copa América irá acontecer de fato.

Fabiano Lakatos