Enquanto não volta, conto as estrelas.
São pontos mil, infinitos em seu brilho tão dispersos de mim.
Mas enquanto não volta, as conto uma a uma.
Paciência infinita!
Talvez a precisão não tenha fim.
São tantas estrelas dispersas num negro céu.
Assim estão; pontinhos prateados infinitos!
Mas enquanto não volta, as conto.
Mais uma vez, uma a uma!
Conto! Canso! Desisto!
Não! Quero ter a certeza de sua volta contando as estrelas.
E nesse céu, salpicado de pontinhos prateados, vejo em cada um, esperança de ve-lo voltar.
E sigo a me perder nesse infinito de ilusão.
Porque talvez, aconteça a volta.
Mas se não voltar é porque nem todas estrelas contei.
Então....novamente me perco.
Porque só tua volta é o que me faz feliz!
Novamente conto as estrelas!
Somente para ter a esperança de vê-lo voltar!
Jenifer Donida