COLUNISTA

05/10/2021
Amor absoluto

Amei mais que pude!

Meus olhos chegaram de tanta paixão!

Escancarei meus sentimentos de forma escandalosa.

Escrevi a mais vergonhosa poesia repleta de versos impunes, traiçoeiros, vulgares!

Amei mais do que saberia minha alma amar!

Decifrei-me na impune nudez da malícia.

Onde deixei a insanidade atraiçoar minha leveza.

Deixei de viver a candura da vida para ser a vulgaridade da paixão.

Talvez um amor que dilacerou minhas entranhas na violência de o querer.

Foi então que me perdi de mim mesma e  não mais consegui ver além de meus desejos.

Vergonhosos!

Absurdos!

Impunes!

Pois amei mais do que pude.

Tanto amei que não sei mais o que é amar!

 

Jenifer Donida


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