COLUNISTA

18/02/2020
Meditação

Como faz bem a gente pensar nas coisas boas da vida, não é mesmo?

A chuva que cai e que molha a terra e enche nossos reservatórios...

O sol que aquece a terra e ilumina o dia...

A flor que nasce, cresce e fenece se tornando adubo para A nova flor...

A criança que nasce...

O ancião que ensina a viver...

E tantas outras coisas que a vida nos oferta para ensinar que não estamos sozinhos e que o mundo existe sem mim, mas comigo fica melhor, pois estou nele...

Fico imaginando a vida sozinho, solitário, isolado... acho que não daria conta... seria duro demais não ter com quem falar, com quem sorrir, com quem brigar...

Mas o ser humano moderno, embora viva sempre em grupo parece mais e mais estar se distanciando um do outro... as confusões em que nos metemos... a vida que levamos... os medos que provocamos... as loucuras que fazemos nos levam a uma brutalidade selvagem enorme que parece estarmos nos “degladiando” tal e qual animais a lutar com seu instinto de sobrevivência.

Sabe que ainda me assusto por tomar certas atitudes? acho que o mesmo acontece com você quando olha para trás e percebe coisas que nunca imaginaria estar a fazer, não é mesmo?

Precisamos por vezes olhar para nossa vida e perceber o quanto temos ainda a crescer, mesmo sendo idosos...

Temos que aprender a vencer os momentos animalescos que temos e assim encontrarmos nosso espaço sem macular os espaços dos outros.

Por vezes buscamos nosso lugar, mas queremos ocupar os dos outros seja por inveja, ambição ou somente medo... parecemos serpentes que, em busca de defender-se, atacamos os calcanhares dos outros os levando a magoas e sofrimentos.

Vendo um filme estes dias vi um rapaz que vivia em sociedade, encontrava suas realizações, mas não encontrava a si mesmo e teve que ir ao deserto para lá encontrar-se, pois de nada adiantava encontrar-se com os outros se não se encontrasse consigo mesmo...

De nada adiantava estar em meio à multidão se não estava presente na sua totalidade.

É triste ver que precisamos ainda aprender pela dor e não pelo amor.

O mundo nos apresenta impactos, mas não temos que responder a eles com novos impactos...

temos que ter a ousadia sim em nós, mas ela não pode banir os valores e padrões...

Temos que ser quem somos sim, mas não deixar de fazer aquilo que se deve ou se assume todos os dias...

Falar é fácil... fazer é que são elas!

Com nossas atitudes podemos atrair ou banir... tudo depende de nós!

Bom, tentando ir à luta sem medo termino pedindo e desejando um beijo de Jesus, pelos lábios de Maria e no abraço de José em seu coração.

Deste que busca e que quer continuar a buscar a felicidade, mesmo errando

eu... pe. Delair Cuerva


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