COLUNISTA

16/03/2020
Brincar nas redes sociais com o coronavírus é desprezível

O avanço do coronavírus no Brasil é realmente uma coisa que deve deixar a todos nós muito preocupados. Não se sabe que proporções poderá  atingir. Não dá pra brincar com isso. Então o caminho é seguir, religiosamente, as orientações dos especialistas que estão na linha de frente de combate a esta pandemia.

Uma coisa ficou clara: o coronavírus vai chegar aqui, se é que já não está entre nós. Por isso, cautela é que se pede. O que não pode acontecer é que uma corja de imbecis de plantão faça gracejos nas redes sociais sobre essa pandemia. Parem com isso! A manifestação é livre, sempre! Mas há que se ter  o quinhão de responsabilidade. Sem brincadeiras. E o que dizer do fake news que, à sombra do anonimato, divulga mentiras como se verdades fossem?

O agravante é que os especialistas apontam que a transmissão do coronavírus é extremamente simples e pode se espalhar por meio de pequenas gotículas do nariz ou da boca. Essas gotículas podem ficar depositadas em objetos e superfícies ao redor da pessoa infectada. Outras pessoas podem se infectar tocando esses objetos ou superfícies e, depois, tocando nos seus olhos, nariz e boca.

E os especialistas orientam que a precaução é importante para evitar a propagação da doença, cujos sintomas mais comuns são febre, cansaço e tosse seca. Algumas pessoas podem ter dores, congestão nasal, corrimento nasal, dor de garganta ou diarreia. Esses sintomas, geralmente, são leves e começam de forma gradual.

Idosos e pessoas com problemas cardíacos, pressão alta ou diabetes têm maior probabilidade de desenvolver doenças graves. Como se trata de uma infecção que afeta o sistema respiratório, alguns cuidados com as vias aéreas são necessários.

Então é inadmissível que esses calhordas de plantão fiquem brincando com isso nas redes sociais. A situação é muito mais grave do que essa gente pensa. Por isso, é esse o momento de todo mundo marchar junto, pois ninguém está imune à doença e se deve evitar aglomerações de pessoas, como shows, inaugurações, passeatas, assim como atividades coletivas como cinema, teatro e espetáculos.  

Então, depende de cada um de nós buscarmos minimizar o contágio e desacelerar o processo de infecção. Juízo gente! O coronavírus não tem cura, nem escolhe classe social, credo ou cor.  E mais: todos nós, de alguma maneira, teremos contato com o vírus. Até que um iluminado descubra a abençoada vacina, tenhamos cautela. Enquanto isso não acontece, a precaução é o melhor remédio.


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