Sem previsão do fim da pandemia, órgãos como Detran, Poupatempo e Proncon incentivam cidadãos a recorrer aos sites e aplicativos para quase todo tipo de serviço
A pandemia de coronavírus tem deixado muitas pessoas com documentos atrasados, em alguns casos até impedidas de trabalhar. Profissionais que trabalham com carros, como motoristas de aplicativos e mototaxistas, buscam opções para renovação de documentos e do licenciamento de seus veículos.
Segundo o Detran, o órgão de trânsito do estado de São Paulo, cerca de 60 serviços podem ser feitos de forma online, tanto pelo site do Departamento de Transito como por aplicativo de celular. A maior procura é em relação à carteira de motorista ou emissão de documentos de veículos.
Desde que o atendimento presencial foi interrompido, mais de 1,4 milhão documentos foram emitidos online. O maior problema enfrentado pelos usuários é a instabilidade no sistema, fato que pode ocorrer devido à quantidade de acessos que cresceu de forma significativa durante a pandemia.
Além disso, outras decisões excepcionais para ajudar os cidadãos em tempos de coronavírus não são conhecidas, como a que determina que as CNHs vencidas têm prazo de renovação prorrogado automaticamente para quando acabar a pandemia.
Ou seja, nenhum motorista pode ser multado por ter a carteira vencida. A regra não vale para quem tem a carteira de motorista suspensa. Em relação ao licenciamento do carro, ele pode ser pago em qualquer banco e o documento fica disponível online.
Outros serviços relacionados à educação, imóveis, conta fixas como água e luz, documentos de identidade e até reclamações no Procon, que eram feitos presencialmente no Poupatempo, também estão disponíveis na internet.
Segundo o superintendente do Poupatempo em Bauru, Ilídio Machado, mais de 5 milhões de pessoas conseguiram ter acesso aos serviços online durante a pandemia.
O site do Poupatempo traz uma lista de perguntas e respostas para orientar o usuário. O único tipo de serviço que não é oferecido online é aquele precisa de biometria, como emissão de RG, por exemplo.
Como ainda não há previsão para volta do atendimento presencial ao público, o cidadão pode usar outros documentos para não ficar no prejuízo.
Fonte – G1