Caio, Busscar e indústrias químicas desenvolvem tecido especial para ônibus contra covid-19
04/07/2020
Caio, Busscar e indústrias químicas desenvolvem tecido especial para ônibus contra covid-19

Segundo as fabricantes, testes comprovaram que se o novo tecido receber o toque (mãos, peças de vestuário, por exemplo) ou for atingido por gotículas, o vírus perde o poder contaminante, tornando-se inativo  

 

Um revestimento de tecido para ser aplicado em poltronas, pega-mãos e balaústres de ônibus e que pode eliminar o novo coronavírus, causador da Covid-19, além de outros agentes nocivos à saúde.

Esta é a promessa de uma tecnologia desenvolvida em parceria entre as fabricantes de carrocerias Caio e Busscar e as indústrias Chroma-Líquido Tecidos Tecnológicos e Rhodia Química.

Segundo as fabricantes, testes comprovaram que se o novo tecido receber o toque (mãos, peças de vestuário, por exemplo) ou for atingido por gotículas, o vírus perde o poder contaminante, tornando-se inativo.  Assim, é possível impedir a chamada contaminação cruzada, pela qual o contágio acontece quando uma pessoa contaminada toca numa superfície e, logo em seguida, outra pessoa toca no mesmo local, ocorrendo a proliferação do vírus em escala.

Um ônibus urbano modelo Caio Millennium IV está sendo testado em São Paulo com o novo revestimento. Segundo o diretor comercial do Grupo Caio, Paulo Ruas, em nota, a tecnologia pode ser usada tanto em ônibus urbanos como nos rodoviários.

“Após serem finalizados esses testes, a inovação estará disponível para uso no portfólio de produtos da marca Caio, de ônibus urbanos, e da Busscar, fabricante de ônibus rodoviários, proporcionando aos nossos clientes, mais um item de biossegurança”, segundo a nota.

Os testes já estão em fase final e o nome comercial do produto é revestimento antiviral (Amni® Virus-Bac OFF). O tecido é formado por fios de poliamida.considerada a fibra mais nobre entre as fibras sintéticas, sendo confeccionada a partir da fibra química do polímero sintético.

Este tipo de tecido é muito utilizado na confecção de peças para academia e atividades físicas, como leggins, shorts e camisetas, mas nem todos possuem o tratamento químico recebido para o projeto dos ônibus.

Em nota, o Grupo Caio afirmou que, “após a realização de vários testes internos, o material tem se mostrado eficiente na ação contra vírus envelopados, classificação aplicável para o coronavírus e o influenza, por exemplo. Além disso, o material é agradável ao toque e possui conforto térmico, mantendo o padrão de qualidade”.

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes


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