Unesp de Botucatu cria ferramenta com o objetivo de monitorar variantes do coronavírus
26/02/2021
Unesp de Botucatu cria ferramenta com o objetivo de monitorar variantes do coronavírus

            Unesp tem unidades instaladas em 24 municípios do estado de São Paulo, cobrindo boa parte do seu território

 

Expansão gradual do sistema de Botucatu para outras cidades que abrigam unidades da Unesp será semelhante a que ocorreu com a rede de teste para diagnóstico da covid-19, nas primeiras semanas da pandemia

 

Com objetivo de monitorar a presença e o deslocamento das novas variantes de covid-19, o novo coronavírus, no estado de São Paulo, a Unesp criou uma Rede de Vigilância Genômica (Vigenômica). A iniciativa, que deverá começar na região de Botucatu, com análises feitas pelo Laboratório de Biologia Molecular do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB), será implantada nas áreas dos municípios que abrigam unidades da Unesp, de forma a aproveitar a capilaridade da instituição.

"Nosso objetivo com o estabelecimento da Vigenômica é desenvolver e implementar protocolos para monitorar as variantes do vírus SARS-CoV-2, permitindo verificar a sua presença e deslocamento no interior do estado de São Paulo", explica a professora Célia Regina Nogueira, presidente do Comitê Científico, que desde o início do ano estrutura a criação da rede.

Segundo o coordenador da nova Rede, professor Jayme Augusto de Souza Neto, a expansão gradual do sistema de Botucatu para outras cidades que abrigam unidades da Unesp será semelhante a que ocorreu com a rede de teste para diagnóstico da covid-19, nas primeiras semanas da pandemia. "A Unesp tem um protagonismo no diagnóstico da Covid-19 no estado de São Paulo e é natural continuarmos o trabalho para o melhor entendimento do percurso das novas variantes", explica o docente.

Para a professora Rejane Maria Tommasini Groto, vice-coordenadora da Vigenômica, dados obtidos pelas redes de diagnóstico e de vigilância genômica são aliados importantes no combate à pandemia. "Ao sequenciar as variantes que estão circulando no estado, nós fornecemos informações importantes para tomadas de decisões estratégicas em Saúde Pública pelo SUS ou prefeituras, por exemplo", destaca.

O reitor Pasqual Barretti autorizou a transferência de recursos para o começo da iniciativa e ressaltou a sua importância. "A Unesp torna-se pioneira ao estabelecer a primeira rede de monitoramento das variantes do coronavírus no interior do estado de São Paulo", afirma. A princípio, a rede contará com a parceria das prefeituras de Botucatu e Araraquara e apoio da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FcFar) e do HCFMB, responsáveis pelas análises das amostras.


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