Em jogo está a possibilidade de esses jovens traçarem um futuro profissional a partir do 1º semestre de 2023 concorrendo às vagas nos ensinos Técnico, Médio e Médio Integrado ao Técnico

Um grupo de 135 adolescentes que cumprem medida socioeducativa de internação ou semiliberdade em 54 centros da Fundação CASA, localizados em 33 municípios do Estado de São Paulo, prestam no dia 18 de dezembro o vestibulinho para as Escolas Técnicas Estaduais (Etecs). As provas presenciais começam às 8h.

Os jovens inscritos cumprem medida socioeducativa em centros da Fundação CASA nos municípios de São Paulo (24 inscritos), Osasco (2), Guarulhos (2), Santo André (2), São Bernardo do Campo (3), Arujá (3), Itaquaquecetuba (1), Atibaia (1), Mongaguá (2), Peruíbe (1), São Vicente (3), Ribeirão Preto (4), Sertãozinho (7), Taquaritinga (4), São Carlos (1), Jacareí (3), Caraguatatuba (3), São José dos Campos (3), Cerqueira César (9), Iaras (4), Sorocaba (5), Bauru (1), Botucatu (6), Itapetininga (6), Campinas (2), Limeira (3), Mogi Mirim (1), Irapuru (7), Lins (11), Araçatuba (3), São José do Rio Preto (3), Mirassol (3) e Marília (2).

Em jogo está a possibilidade de esses jovens traçarem um futuro profissional a partir do 1º semestre de 2023. Eles e elas concorrerão às vagas nos ensinos Técnico, Médio e Médio Integrado ao Técnico. 

Ao todo, são 201 cursos técnicos oferecidos nas modalidades presencial, semipresencial, on-line, entre outros. Em 2022, 96 adolescentes da Fundação CASA foram aprovados nos processos seletivos para o 1º e 2º semestres.

As inscrições para o vestibulinho estiveram abertas entre os dias 20 de outubro e 23 de novembro. O Centro Paula Souza, autarquia do Governo do Estado que administra as 224 Escolas Técnicas e as 75 Faculdades de Tecnologia (Fatecs), em parceria institucional, concedeu isenção na inscrição dos jovens da Fundação CASA.

“A formação tecnológica propicia tanto a ampliação do horizonte desses adolescentes enquanto cidadãos quanto oferece a oportunidade de poderem ingressar no mercado de trabalho com algum diferencial”, avalia o secretário da Justiça e Cidadania e presidente da Fundação CASA, Fernando José da Costa.