Entre os anos de 2017 e 2019, os profissionais de saúde do HCFMB realizaram 751 transplantes de órgãos, envolvendo coração, rim e fígado. A evolução do trabalho teve um marco importante: a criação da Enfermaria de Transplantes, com 15 leitos, em janeiro de 2018

O Registro Brasileiro de Transplantes, vinculado a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), expõe números que evidenciam o crescimento do segmento de transplantação do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB).

Entre os anos de 2017 e 2019, os profissionais de saúde do HCFMB realizaram 751 transplantes de órgãos, envolvendo coração, rim e fígado. A evolução do trabalho teve um marco importante: a criação da Enfermaria de Transplantes, com 15 leitos, em janeiro de 2018.

“O Brasil tem o maior programa público de transplantes do mundo e o HCFMB desempenha papel de relevância na realização destes procedimentos no interior de São Paulo”, lembra o Coordenador do Núcleo de Transplantes de Órgãos do HCFMB, Dr. Luis Gustavo Modelli.

Histórico

Em setembro de 2017 foi criado o Núcleo de Transplantes de Órgãos Sólidos com a finalidade de concentrar e aprimorar as atividades de Transplantes no HCFMB. À época, eram realizados transplantes de rim e fígado; em 2019, o Programa de Transplante de Coração iniciou suas atividades com um aumento progressivo, considerado expressivo, devido à complexidade do procedimento.

Os transplantes renais e de fígado ganharam musculatura a partir de 2011 com uma expansão gradativa. “Hoje o serviço de transplante renal tem a maior lista de espera do interior paulista com 720 pacientes e serve de referência para 20 diálises do interior paulista”, salienta Dr. Modelli.

Segundo o médico, o programa de transplante hepático tem se firmado com bons resultados e aumentado progressivamente as atividades. O referenciamento de pacientes com insuficiência hepática para avaliações no HCFMB é um indicativo desta ascensão.

Avaliação

“Temos indicadores de eficiência que são avaliados, como sobrevida, tempo de espera em lista, tempo de internação, dentre outros. O objetivo foi maximizar estes indicadores para, não somente aumentar o número de procedimentos de transplantes, mas também o contínuo aprimoramento destes indicadores, explica o Coordenador do Núcleo de Transplantes de Órgãos do HCFMB, Dr. Luís Gustavo Modelli de Andrade.

Números

Fonte: Registro Brasileiro de Transplantes (RBT anos 2017 – 2022). ABTO