A cratera que se abriu após a chuva do dia 10 de fevereiro em Botucatu foi responsável por uma série de acidentes e um saldo de duas vítimas fatais

A Concessionária Rodovias Tietê que administra a Rodovia Marechal Rondon liberou na noite de segunda-feira (11) o trecho onde uma cratera se abriu por causa da chuva, no início de fevereiro. As obras no trecho que fica entre São Manuel e Botucatu duraram três meses.

O trânsito está liberado no sentido capital-interior, onde o buraco se abriu. Já no sentido capital, os reparos ainda não foram concluídos e os motoristas trafegam em pista simples.

Três pessoas morreram no local e as obras deveriam ter sido concluídas no fim de abril. A concessionária já havia informado que as obras estavam atrasadas por causa da pandemia do coronavírus e deu um novo prazo para conclusão - a segunda semana de maio.

A cratera que se abriu após a chuva de fevereiro em Botucatu foi responsável por uma série de acidentes, com vítimas fatais.

No dia 10 de fevereiro, um motorista morreu depois que o caminhão dele foi "engolido" pela cratera que se abriu na pista. Um carro também chegou a ser arrastado pela enxurrada, mas o motorista não se feriu. A rodovia ficou interditada nos dois sentidos.

No dia 29, o motorista de um caminhão também invadiu a sinalização e caiu na cratera. Ele foi socorrido para o Hospital das Clínicas, mas morreu no dia seguinte.

Horas depois desse acidente, a concessionária informou que outro caminhão invadiu a interdição e também quase caiu na cratera. Câmeras flagraram a manobra que o caminhoneiro teve que fazer para evitar cair no buraco, e ele não se feriu.

Fonte - G1