Instituto de Biociências da Unesp de Botucatu produz antisséptico para combate ao coronavírus
31/03/2020
Instituto de Biociências da Unesp de Botucatu produz antisséptico para combate ao coronavírus

Para atender toda a possível demanda, o instituto está à procura de mais empresas parceiras que possam fornecer frascos plásticos estéreis, de 100 a 500 ml, com tampa ou bicos de aplicação

 

Diante do avanço do coronavírus (COVID-19), o Departamento de Ciências Químicas e Biológicas do Instituto de Biociências da Unesp Botucatu (IBB) passou a fabricar, de forma temporária e emergencial, antisséptico líquido à base de álcool para distribuição gratuita. A ideia é poder atender a população mais carente e serviços públicos essenciais do Município.

Trata-se de uma formulação alternativa e de melhor custo/benefício, aprovada e recomendada pela própria Organização Mundial da Saúde (OMS). A composição não utiliza o carbopol, matéria-prima em falta no mercado e presente no tradicional álcool gel 70%. Entretanto, possui igual ou superior eficácia.

Em uma semana foram produzidos cerca de 350 litros do antisséptico. A substância tem como matéria-prima produtos químicos em estoque no IB, que não terá suas atividades comprometidas. A distribuição do produto ficará a cargo da Prefeitura de Botucatu. Hospital das Clínicas (HCFMB) e comunidade interna da Unesp também estão recebendo o produto

A iniciativa conta com a parceria de empresas locais como a Botupapel e Blowpet  que contribuíram com frascos para embalar o antisséptico. Mas para atender toda a possível demanda, o instituto está à procura de mais empresas parceiras que possam fornecer frascos plásticos estéreis, de 100 a 500 ml, com tampa ou bicos de aplicação.

“Sabemos que não estamos sós nesta batalha. Pesquisadores, centros de pesquisa e institutos de todo o mundo não estão medindo esforços para vencermos esta pandemia. Esta é mais uma maneira da Universidade contribuir diretamente com a sociedade”, enatiza o diretor do IBB, professor Cesar Martins

Importante salientar que a produção deste gel sanitizante deve ser realizada somente em laboratórios estruturados, com equipamentos específicos, rígidas práticas de segurança, e por profissionais capacitados. A produção caseira do álcool em gel é proibida e pode oferecer riscos ao ser humano.

Da Assessoria


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