Um dos mais conhecidos advogados de Botucatu é o caso mais recente de morte por coronavírus
12/04/2020
Um dos mais conhecidos advogados de Botucatu é o caso mais recente de morte por coronavírus

Foto - Divulgação

 

Além do advogado, outras cinco mortes por coronavírus já foram atestadas em Botucatu sendo dois pacientes de Laranjal Paulista,  um de São Manuel, um de Arandú e mais um Botucatu

 

Um dos mais conhecidos advogados  de Botucatu, Nivaldo Edson de Mello, de 72 anos de idade, é o mais recente caso de morte registrada em consequência de infecção do CODIV-19, o novo coronavírus. Mello estava internado no Hospital da Unimed, que registrou o seu primeiro óbito por coronavírus.

Outros cinco pacientes que morreram em razão de terem sidos infectados estava internados no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB), da Unesp, sendo dois de Laranjal Paulista, um de São Manuel, um de Arandú e um de Botucatu. A vítima de Arandú, que morreu neste domingo, era o presidente da Câmara Municipal da Cidade Ronaldo Beraldo, de 55 anos.

Ainda estão no HC e na Unimed vários outros casos, tendo diversos deles já confirmados com a doença e que estão internados nas enfermarias e Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), além de outras pessoas com sintomas da doença e que estão aguardando o resultado dos exames.

O HCFMB é uma autarquia do estado, referência para casos graves do COVID-19 e atende uma região de cerca de dois milhões de pessoas. Portanto, nem todos os casos divulgados referem-se a pacientes do município de Botucatu.

 

Curva de ascensão da doença

O secretário municipal de Saúde de Botucatu, André Spadaro, já alertou sobre a necessidade dos munícipes se manterem em isolamento social já que a doença atingiu a curva de ascensão de confirmação de casos e o número de infectados continuará a aumentar. “Se o isolamento não for adequado agora, poderemos assistir o número de casos dobrar a cada três dias e chegarmos a uma situação crítica nas próximas semanas”, alerta.

Spadaro aponta que muitas pessoas estão nas ruas e isso vai totalmente contra a todos os esforços que têm sido feitos pelo Poder Públicos. “Temos escolas, creches, comércio e empresas fechadas. Nesse momento não se pode admitir um nível tão elevado de circulação (de pessoas nas ruas). Faço um apelo para que todos se mantenham em suas casas, exceto aqueles que estão exercendo uma atividade que é essencial”, orienta o secretário. "Peço que os munícipes permaneçam em suas casas, porque estamos no período mais crítico da contaminação”, concluiu.


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