Deputado eleito na região tem sigilo bancário quebrado por determinação de ministro do STF
17/06/2020
Deputado eleito na região tem sigilo bancário quebrado por determinação de ministro do STF

Foto - Divulgação

 

Medida faz parte do conjunto de medidas adotadas para identificar financiadores de manifestações antidemocráticas que pediam fechamento do Supremo, do Congresso e intervenção militar

 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a quebra dos sigilos bancários de dez deputados e um senador ligados ao presidente da República, Jair Bolsonaro. 

Medida faz parte do conjunto de medidas adotadas para identificar supostos financiadores de manifestações antidemocráticas que pediam fechamento do Supremo, do Congresso e intervenção militar. Um inquérito aberto no STF pelo ministro a pedido da Procuradoria Geral da República investiga a organização dessas manifestações.

O deputado federal, José Guilherme Negrão “Guiga”, que é de Tatuí e se elegeu pelo PSL com 31.718 votos capitaneados em toda região, é um dos alvos de operação e teve seu sigilo bancário quebrado. Além de Guiga, Carla Zambelli (PSL) é a outra deputada representante de São Paulo que também é alvo dessa ação.

Outros oito deputados de várias regiões do País e um senador do Rio de Janeiro além de empresários, blogueiros e youtubers, estão sendo investigados por ordem do ministro do Supremo que na manhã desta terça, determinou à Polícia Federal que cumprissem mandados de busca e apreensão aos suspeitos.

O deputado federal Guiga Peixoto diz que foi surpreendido com a decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes da quebra de seu sigilo. O parlamentar não tem conhecimento do teor da investigação e só se manifestará quando tiver acesso aos autos do inquérito.

A eleição de Guiga Peixoto foi interessante. Ele conseguiu seus 31.718 votos em 291 cidades, tendo com referência a Cidade de Tatuí com 17.485 votos, seguida de Cerquilho (3.910) e Boituva (2.686). Em Botucatu  obteve 25 votos.  Em 91 cidades ele conseguiu apenas um voto;  em 33 foram dois votos e em 31 foram três votos.

 

Políticos investigados

 

Alê Silva, deputada (PSL-MG)

Aline Sleutjes, deputada (PSL-PR)

Arolde de Oliveira, senador (PSD-RJ)

Bia Kicis, deputada (PSL-DF)

Carla Zambelli, deputada (PSL-SP)

Caroline de Toni, deputada (PSL-SC)

Daniel Silveira, deputado (PSL-RJ)

General Girão, deputado (PSL-RN)

Guiga Peixoto, deputado (PSL-SP)

Junio Amaral, deputado (PSL-MG)

Otoni de Paula, deputado (PSC-RJ)


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