Foto - PM/Divulgação

Golpe do criminoso consiste em ligações que  ludibriam as vítimas com a informação de que o cartão de crédito/débito está clonado e que dispõe de um técnico já próximo a residência para fazer o recolhimento do cartão

Durante fiscalização no combate à ilícitos penais pela praça de pedágio de Itatinga,  km 208 da SP-280 Rodovia Presidente Castello Branco, sentido Leste, os policiais da equipe do Tático Ostensivo Rodoviário TOR, sargento Duarte, cabo Cristiano e soldado Francis, deram sinal de parada obrigatória ao veículo GM/Prisma de cor preta, mas seu condutor não obedeceu e seguiu em marcha. Alguns metros a frente o veiculo foi abordado e, após busca pessoal, nada de ilícito foi constatado nas vestes do condutor.

Ao vistoriar o automóvel foi verificado que o segundo número do conjunto numérico das placas estavam adulterados por meio de fita adesiva na cor preta, alterando o 9 original da placa para 8; também foram localizadas em uma mochila, quatro máquinas de cartão e um cartão de crédito/débito em nome de uma mulher.

Os policiais do TOR, sob suspeição de se tratar de crime de estelionato praticado na região, passou fazer consultas em redes sociais e detectou que a proprietária do cartão era moradora do Distrito de Holambra, em Paranapanema e fizeram contato com o Comando do Policiamento Militar do 53° Batalhão em Avaré sendo passada a situação à equipe de serviço na localidade que localizou a proprietária do cartão que estava  com o abordado.

A mulher reconheceu o homem abordado pelos policiais militares rodoviários como sendo a pessoa que se passou por técnico de uma empresa de cartões e esteve na sua residência para retirar o cartão de crédito/débito que seria clonado. Uma mulher (também da quadrilha de estelionatários) que havia falado ao telefone informando que o técnico iria a sua residência.

Tal golpe consiste em ligações de pessoas que se passam por funcionários de empresas de cartões e ludibriam as vítimas com a informação de que o cartão de crédito/débito está clonado e que dispõe de um técnico já próximo a residência para fazer o recolhimento do cartão. De alguma forma, quer pelo contato telefônico ou de outra maneira, os estelionatários conseguem a senha e, após a pessoa que se passou pelo técnico ter o cartão em mãos, ele passa a utilizar as máquinas de cartões e faz várias compras fictícias ou outras transações que acabam transferindo os valores da conta da vítima para os estelionatários.

Foi dada voz de prisão em flagrante ao abordado (E.C.D.) pelo cometimento dos crimes dos artigos 171 (estelionato) e 311 (adulteração ou remarcação do chassi ou de qualquer sinal identificador do veículo) do Código Penal Brasileiro e a ocorrência foi encaminhada ao plantão permanente de Botucatu.

Foram apreendidos todos os objetos (veículo, Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos (CRLV), máquinas de cartão, cartão e telefone celular) para prosseguimento do Inquérito policial e confirmação de mais vítimas na região O preso foi encaminhado à cadeia transitória de Itatinga, onde aguarda a audiência de custódia.