A mãe da vítima procurou a DDM ciente de que a filha estava em situação de risco e entregou a foto do acusado que já é conhecido na criminalidade por prática de tráfico de entorpecentes e homicídio tentado

Um caso de cárcere privado, seguido de violência doméstica, estupro e resistência, foi atendido pela Guarda Municipal, com a patrulha Maria da Penha com os agentes Luciano e Simone e equipe da Rondas Ostensivas Municipais (ROMU), com os agentes Camargo, Jorge e Barbosa, e registrado junto a Central de Polícia Judiciária, de São Manuel, tendo como vítima uma mulher de 27 anos. O acusado é um rapaz de 25 anos.

Operação teve início quando os guardas municipais daquela Cidade estavam em patrulhamento ostensivo/preventivo e foram alertados pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) que uma senhora moradora de Barra Bonita estava na delegacia apontando que sua filha estaria sendo mantida em cárcere privado e sofrendo ameaças.

Aponta a mulher que, através das redes sociais, sua filha teria conhecido um homem a cerca de um mês e com ele passou a ter um relacionamento amoroso. No último final de semana ele a teria convidado para passar o domingo juntos. A vítima, que mora na Barra Bonita, aceitou e com ele veio para São Manuel e ficou na casa do acusado e deixou sua filha com a mãe

No dia seguinte, ou seja, na segunda-feira ela ligou para a mãe e relatou que o homem teria mudado seu comportamento e passou a ser agressivo, impedindo que ela saísse da casa e a ameaçar de morte. Ciente de que a filha estava em situação de risco ela procurou a DDM e entregou a foto do acusado que já é conhecido na criminalidade por prática de tráfico de entorpecentes e homicídio tentado.

Os guardas municipais deslocaram-se até a casa do suspeito, no Jardim Ouro Verde, e encontram o imóvel fechado e chamaram a vítima que estava em um dos cômodos e respondeu gritando. A porta foi arrombada e os agentes municipais encontraram a mulher muito nervosa e assustada. O acusado não estava no local.

Questionada sobre o paradeiro do acusado ela alegou que havia saído e a deixado trancada. Disse que havia ido espontaneamente até aquela casa, entretanto quando quis ir embora ele a impediu e passaram a discutir, ocasião em que ele teria destruído seu celular para evitar que se comunicasse com familiares. Também exigiu que fizesse comida e limpasse a casa. Além disso, a teria agredido com socos e chutes e a obrigou manter relações sexuais por quatro vezes. Ela conseguiu convencer o homem a lhe emprestar o celular para falar com a filha e dizer que estava tudo bem.

Após encaminhar a mulher à DDM, os guardas passaram a fazer patrulhamento pelas imediações da casa e localizaram o indivíduo. Este ao visualizar a viatura saiu correndo e tentou se refugiar em um matagal, mas não conseguiu e acabou detido, sendo levado à delegacia onde acabou indiciado pela delegada Ana Carolina de Brito pela prática dos crimes de cárcere privado, violência doméstica, resistência e estupro.  Ele negou os crimes e foi recolhido à cadeia transitória de Itatinga.