Desde que o crime aconteceu, os autores estão sendo procurados e até agora 10 suspeitos foram presos e outros 11 que foram identificados, recentemente, estão identificados, mas permanecem foragidos

Um trabalho da Polícia Militar, Polícia Civil e Guarda Municipal com o apoio do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de São Paulo, que vem sendo desenvolvido desde o final do mês de julho, está identificando e em alguns casos, prendendo os integrantes da quadrilha especialidade que entre a noite de quarta-feira (29) e madrugada de quinta-feira (30), do mês de julho, causou um verdadeiro clima de terror na Cidade. Os marginais assaltaram o Banco do Brasil e uma joalheria na Rua Amando de Barros.

Na ocasião dos fatos, segundo a polícia, cerca de 40 assaltantes fortemente armados com pistolas, fuzis, metralhadoras explosivos, bombas e granadas, invadiram Botucatu em carro, causando um verdadeiro clima de terror na Cidade. Dois policiais foram feridos, um suspeito morreu baleado e várias armas foram apreendidas. O grupo fugiu do cerco policial.

Criminosos também atearam fogo em um Toyota/Hilux que foi deixado próximo à sede do 12º Batalhão de Polícia Militar do Interior (BPM/I) para impedir a saída das equipes.  Eles ainda incendiaram outros veículos para bloquear rodovias e renderam moradores, que foram obrigados a ficar sobre o teto de seus veículos.

Também foram apreendidos vários fuzis calibre 762 e um .50 e uma metralhadora 9 mm, sete veículos, dois coletes balísticos, um malote de dinheiro com mais de R$ 1,6 milhão, e um rádio comunicador. Ainda foram recolhidos 17 artefatos explosivos improvisados, dois cartuchos de emulsão e três granadas.

Desde que o crime aconteceu, os autores estão sendo procurados e até agora 10 suspeitos foram presos, como Tiago Tadeu Faria, conhecido como “Gianecchini”. Recentemente, outros 11 estão identificados, mas permanecem foragidos, como os irmãos Carlos Willian Marques de Jesus e Carlos Wellington Marques de Jesus.

Essa mesma quadrilha é apontada como responsável por outros assaltos a banco registrados na região como Ourinhos, Bauru e Iacanga e o delegado seccional de polícia de Botucatu, Lourenço Talamonte Neto, ressalta que o trabalho investigativo está em andamento com várias prisões já feitas e outras pessoas foram identificadas e poderão ser capturadas. “A investigação não para. Vamos continuar trabalhando para que os criminosos que fazem parte desta quadrilha sejam tirados de circulação”, colocou o delegado.