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Assim como outro envolvidos foi ratificada a voz de prisão pelas infrações penais de desacato, resistência, desobediência, lesão corporal e tentativa de homicídio

Na noite desta segunda-feira (17), equipes da Força Tática do 12º Batalhão de Polícia Militar do Interior (BPM-I), de Botucatu, localizaram e prenderam mais um agressor que se envolveu no espancamento de policial militar na madrugada do último domingo. Dois homens (um deles adolescente) e uma mulher já haviam sido detidos no dia dos fatos e encaminhados ao plantão policial permanente, onde foram ouvidos e liberados em audiência de custódia após serem enquadrados em crimes de desacato, resistência, lesão corporal e desobediência, 

Os policiais estavam realizando o patrulhamento preventivo, quando por volta das 21h30 abordaram o acusado pela Vila São Lúcio e lhe deram voz de prisão sendo conduzido até o plantão policial permanente, onde foi ratificada a voz de prisão pelas infrações penais de desacato, resistência, desobediência, lesão corporal. Ele ainda deverá responder pelo crime de tentativa de homicídio.
 

                                                                                     Nota da PM

No dia dos fatos a Polícia Militar publicou que na madrugada de domingo (16) na cidade de Botucatu, foi acionada, via COPOM, para ocorrência de perturbação de sossego. As equipes policiais dirigiram-se ao local e constataram a presença de cerca de 150 pessoas obstruindo a via pública em torno de um posto de combustíveis desativado, utilizado como ponto de encontro dos populares.

Na tentativa de desobstrução da via os policiais foram hostilizados e agredidos de forma extremamente violenta e covarde. Uma policial feminino sofreu ferimentos na boca e no tórax e um policial masculino teve graves ferimentos na cabeça. Os policiais feridos foram conduzidos ao Pronto Socorro Hospital das Clínicas (PSHC), da Unesp, onde receberam cuidados médicos e encontram-se em estado de saúde estável.

                                                                                     Versão diferente

As pessoas acusadas de terem se envolvido nesse entrevero contam uma versão diferente do caso. Contestam o número de pessoas que estavam no local, assim como obstrução da via pública e a maneira como a abordagem aconteceu para que os fatos (agressões) acontecessem.

O setor investigativo da Polícia Civil abriu inquérito policial para ouvir testemunhas que teriam presenciado a confusão, os policiais e os acusados da agressão, assim como assistir as gravações que foram feitas por populares, para que o caso seja elucidado.

                                                                            Local das agressões é lacrado pela PM

O posto de combustível e conveniência, palco das agressões no final de semana em que dois policiais foram agredido, acabou sendo lacrado e teve o seu funcionamento interrompido. O local, segundo a Polícia Militar, ponto conhecido de venda de bebida alcoólica, era constantemente frequentado aos finais de semana por dezenas de pessoas, e ali eram constantes às práticas de infrações de trânsito e criminais.