Foto - Polícia Militar Ambiental/Divulgação

Infratores praticavam a pesca de peixes exóticos na represa numa Área de Preservação Ambiental usando lambaris vivos como isca, espécie nativa que não pode ser capturada no período da piracema

Durante patrulhamento ostensivo preventivo náutico, “Operação Piracema 23/24” pela represa de Barra Bonita, Município de Anhembi, a equipe do 2º Pelotão de Polícia Militar Ambiental de Botucatu e Região, com o sargento Magorbo e cabos Andrade e Minici, avistou uma embarcação apoitada no meio da represa, com dois indivíduos efetuando pesca com uso de caniço simples, em Área de Preservação Ambiental (APA).

Efetuado a abordagem e após identificação, verificou-se tratar de pescadores amadores os quais estavam efetuando a pesca de peixes exóticos na represa, porém após a fiscalização interna da embarcação, foi constatado que continham em seu viveiro 400 gramas de iscas vivas de lambari (Astyanax). Em razão de ser período de piracema, época da reprodução dos peixes da espécie nativa, lambaris não podem ser capturados.

Os averiguados informaram que estavam praticando a pesca por hobby e não tinham nenhuma nota fiscal de origem de comprovação das iscas que ali estavam. Sendo assim, os lambaris iscas foram apreendidos e por estarem ainda vivos foram devolvidas ao seu habitat natural.

Diante dos fatos foi lavrado o auto de infração ambiental, por pescar em período proibido, conforme Lei Ambiental. No total as multas aplicadas pelas infrações chegaram a R$ 4.032,00. Apresentado a ocorrência ao Distrito Policial do local dos fatos, com base no artigo 34 da Lei Federal nº 9.605/98.