Maiores demandas da Ouvidoria da Unesp estão relacionadas ao covid-10 e cotas raciais
03/08/2020
Maiores demandas da Ouvidoria da Unesp estão relacionadas ao covid-10 e cotas raciais

Número de demandas relacionadas a trotes caiu drasticamente nos últimos anos, o que é sinal de impacto positivo da política contra o trote violento na Universidade, iniciada em 2015

 

A Ouvidoria da Unesp, que tem diversas universidades espalhadas pelo Estado de São Paulo, entre elas a de Botucatu,  registrou 1.114 demandas no primeiro semestre de 2020, uma média de aproximadamente seis demandas por dia. Registros relacionados a cotas raciais e à covid-19 representaram 271 dessas demandas, ou 24,3% do total. Os números são do relatório divulgado na página da Ouvidoria.

Para a ouvidora-geral da Unesp, a professora Cláudia Maria de Lima, o número de demandas neste primeiro semestre indica que o número total de 2020 deve superar aquele registrado em 2019. Segundo o relatório do ano passado, também disponível na página da Ouvidoria, o número total de demandas em 2019 foi de 1.664.

Depois das cotas raciais (12.84%) e covid-19 (11.49%), os grupos que mais tiveram registros na Ouvidoria da Unesp no primeiro semestre foram Outros (11.31%), Vestibular/Vunesp (9.87%) e Graduação e Pós (8.71%).

A pandemia da Covid-19 se impôs como o grande desafio dos gestores neste início de ano e os registros do relatório refletem esse impacto. Segundo a ouvidora, os registros relacionados ao novo coronavírus são das mais diferentes naturezas e mostra que a comunidade, distante fisicamente dos câmpus e dos locais de trabalho e estudo, viu na Ouvidoria um canal para se aproximar da universidade nesses tempos de isolamento.

Os registros sobre denúncias relacionadas a questões étnico-raciais também é outro número significativo, mas vem mantendo constância nos últimos anos. “A Ouvidoria encaminha internamente e estimula a política praticada pela Unesp, pois trata-se de um processo contínuo que envolve inclusão e também o sistema de verificação das autodeclaração de pretos e pardos em vigor na Universidade”, explica a professora Cláudia Maria de Lima.

Ainda sobre políticas adotadas pela Universidade, a ouvidora-geral da Unesp destaca o número de demandas relacionadas a trotes caiu drasticamente nos últimos anos, o que é sinal de impacto positivo da política contra o trote violento na Universidade, iniciada em 2015.

Em razão do distanciamento social imposto pela pandemia de Covid-19, a Ouvidoria não está fazendo atendimentos presenciais, mas segue recebendo relatos de qualquer natureza (críticas, sugestões, denúncias, pedidos de informação etc) por meio do canal Fale com a Ouvidoria


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